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sexta-feira, 10 de agosto de 2012

PARA RECORDAR - UMA DAS MAIORES DISCRIMINAÇÕES JÁ PRATICADAS NA HISTÓRIA DO FUTEBOL GAÚCHO FOI CONTRA O GRÊMIO E COMETIDA PELA IMPRENSA. PROCESSO JUDICIAL CÍVEL E PENAL COM CONDENAÇÃO

O noticioso jornalístico abaixo dá conta de um caso escabrosamente curioso, mas repugnante, e que entrou para a história forense do futebol por seus aspectos atípicos.

Na época era diretor jurídico do clube e o jornal me chegou enviado por um torcedor da localidade no mesmo dia, indignado com o veículo jornalístico.

A matéria, preconceituosa, enxovalhava o Grêmio e nossa torcida.

Decidi que tinha que ingressar com a ação judicial e reuni o corpo jurídico que de forma unânime concordou com a empreitada.

Tinha a ação pronta mentalmente mas uma dúvida - e dúvidas que afligem o advogado na hora de propor uma demanda, ainda mais do tipo, em regra não são poucas. Quem seria o autor da demanda, ou como diz um fraterno amigo: "quens" ?

O depto. jurídico entendeu de assumir e tomar a bronca para si e todos se integraram como autores da demanda.


E lá fomos nós. Subscrevi a petição vestibular e distribui as ações Cível e Penal.

O Ministério Público foi acionado e agiu rápido com energia naquele caso.

Assim ajuizamos Ação de Danos Morais, contra o Jornal e seus proprietários, e os jornalistas ( 2 ) responsáveis pela matéria. Petição na Coordenadoria das Promotorias Criminais face evidente preconceito, e junto ao SINDICATO dos Jornalistas face a questão ética.

O Jornal se retratou mas não retiramos o processo.

No transcurso da demanda cível os jornalistas pediram desculpas, fizeram acordo, mas foram condenados na demanda penal que, esclarecendo, na ocasião, não comportava transação.

Os proprietários do Jornal foram condenados mas DESAPARECERAM ... sumiram ....

O Jornal fechou.

O Sindicato nunca deu notícias de nosso pedido.

Leiam com atenção o registro jornalístico abaixo e acompanhem passo a passo a bárbarie cometida e reação enérgica tomada.

Este é um dos motivos que pesa indignação quando leio, escuto e vejo, apontes contra nós de tudo que é pecha - até de Nazistas como foi o caso do Sr. Juremir - sem que se darem ao trabalho de checarem ao longo da história o que se passou e o que se passa.

@cajosias

face

C JOSIAS MENNA OLIVEIRA
 
 



 

 
 

[PÓS JOGO] GRÊMIO X PONTE PRETA - CAMPEONATO BRASILEIRO DE 2012

Na noite desta quinta feira o Grêmio foi a Campinas enfrentar a Ponte Preta pela 15ª rodada do Campeonato Brasileiro de 2012, num jogo equilibrado no primeiro tempo e com a superioridade do time tricolor no segundo tempo, não conseguiram sair do 0x0. Veja como foi o jogo:

O árbitro Wagner do Nascimento Magalhães encerrou o primeiro tempo aos 45 minutos. Claro que a inexistência de acrésicmo não foi uma preferência pessoal, mas ninguém poderia culpá-lo se fosse. A partida deu sono. A baixa produção ofensiva de Ponte e Grêmio, na verdade, foi o resultado da forte marcação. Os clubes deram a impressão de se preocupar primeiro em não vazar do que marcar.
Um exemplo: Vanderlei Luxemburgo não titubeou ao inverter os laterais Edilson e Pará logo a quatro minutos. Por quê? O primeiro levou amarelo ao derrubar Rildo. Foi além: o substituiu por Léo Gago aos 37, pois continuou tendo problemas para controlar os movimentos rivais no seu setor.
Outro exemplo: Gilson Kleina tratou de bolar um plano para anular Elano e Zé Roberto, os meias que sustentam a ascensão gremista no campeonato. Aonde a dupla ia, os volantes Baraka e Somália iam atrás. Neste panorama, as chances de gols ficaram escassas. E restritas a jogadas de bola parada.
Elano obrigou Edson Bastos a fazer boa defesa em cobrança cruzada de falta. Roger, de cabeça, assustou Marcelo Grohe ao desviar cruzamento de Cicinho. E foi só. Até a análise no intervalo foi sobre a marcação.
- Nosso time é rápido, mas eles estão marcando muito em cima – disse Marcinho.
- O time deles está marcando muito bem. Precisamos ter paciência para encontrar espaço – completou Zé Roberto.

O perde e ganha, os erros de passes, os balões para a área e, claro, a forte marcação continuaram no segundo tempo. O panorama não mudou. As chances é que diminuíram. Até a blitz tricolor. A partir dos 21 minutos, o Grêmio aumentou o ritmo. Partiu para buscar a vitória. E o gol começou a amadurecer.
Kleber chutou de fora da área, e Edson Bastos defendeu. Elano adotou o mesmo expediente: a bola bateu no travessão. Nem mesmo num lance de sorte... Gustavo Lazzaretti foi afastar, prensou com Kleber, a bola encobria o goleiro e saiu.
A Ponte perdeu força ofensiva. Não levou perigo, à exceção de cobranças de escanteios e faltas laterais para área. Ainda escapou em outros dois lances: Edson bastos defendeu chute de Marquinhos, e Diego Sacoman interceptou finalização de Elano.
E o incrível aconteceu. Zé Roberto, aos 43, livre dentro da área, após receber de André Lima, bateu por cima do gol. Era para ficar no 0 a 0 mesmo.

Ficha Técnica:


PONTE PRETA: Edson Bastos; Gerônimo, Gustavo, Diego Sacoman e João Paulo; Baraka, Somália (Renê Júnior, 29'/2º), Cicinho e Marcinho (Caio, 22'/2º); Rildo (Ricardinho, 38’/2º) e Roger. Técnico: Gilson Kleina

GRÊMIO: Marcelo Grohe; Edilson (Léo Gago, 37'/1º), Werley, Gilberto Silva e Pará; Vilson (Marquinhos, 12'/2º), Souza, Elano e Zé Roberto; Kleber e Marcelo Moreno (André Lima, 27'/2º). Técnico: Vanderlei Luxemburgo

Arbitragem: Wágner do Nascimento Magalhães (RJ), auxiliado por Dibert Pedrosa Moisés (Fifa/RJ0 e Rodrigo Henrique Corrêa (RJ).

Cartões amarelos: Edilson, Léo Gago (G), Gustavo, Rildo (PP)
Renda: R$ 84.709, 00
Público: 9.010
Local: Estádio Moisés Lucarelli, em Campinas


@leonardoimortal