Um programa de televisão no último domingo entrevistou o
ex-goleiro do Grêmio , Alberto sobre o período em que o mesmo , ao não renovar
o seu contrato com o tricolor, ficou
mais de um ano sem jogar.
Na realidade a idéia do programa era fazer uma analogia
entre Alberto e Oscar do SCI/SPFC. Em princípio, a idéia
não foi a mais feliz. São situações completamente diversas. Alberto deixou de atuar , em 1969, em face da
não renovação do contrato. O Grêmio
entendia que os valores pedidos pelo atleta eram exorbitantes e Alberto não
reduziu o seu pedido.
O caso do atleta Oscar envolve uma triangulação: Atleta/SPFC
e SCI. O clube paulista não concorda com
a forma como o clube gaúcho ficou com o atleta e quer o retorno do mesmo. Alega
aliciamento e busca os seus direitos na Justiça do Trabalho da Primeira Região(
Sede em São Paulo-Capital).
Atualmente por decisão judicial, o atleta está impedido de
atuar pelo SCI.
“A Questão Alberto”
foi um episódio que trouxe prejuízos a ambas as partes. O atleta ficou durante longo período sem atuar
, e mais tarde foi emprestado ao América do Rio de Janeiro, nunca mais sendo o
mesmo goleiro maravilhoso que defendeu o tricolor, e tendo
que abandonar a carreira em face de uma grave lesão. O Grêmio perdeu um dos maiores goleiros de sua história. Alberto formou com Altemir, Airton
“Pavilhão”, Áureo e Ortunho, uma das maiores defesas do futebol brasileiro nos
anos 60. Foi o melhor goleiro do campeonato brasileiro em 1968 ( Torneio
Roberto Gomes Pedrosa), e tendo
sido inclusive convocado para a seleção
brasileira.
“A Questão Oscar” parece ser
Alice( ou melhor Alícia) no país das maravilhas.
Artur Ferreira
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