Recanto Imortal

Aqui Você torcedor encontra noticiais do imortal, enquetes. Um Blog 100% Gremista feito pra você imortal. Para dicas, sugestões ou críticas construtivas venha conferir nossas páginas! Twitter - @BlogDoImortal #Sigam Facebook do Blogger https://www.facebook.com/gremioimortal.imortais Pagina no Facebook https://www.facebook.com/gremioimortal.imortais?sk=wall¬if_t=wall Lembrando que é um trabalho 100% voluntário, se gostarem do nosso blogger acompanhem nossas redes. Estaremos com o Grêmio onde o Grêmio estiver.

terça-feira, 24 de abril de 2012

59 ANOS DO ÍNICIO DA CONSTRUÇÃO DO OLÍMPICO


Em nosso ultimo ano no Estádio Olímpico palcos de tantas conquista nada melhor de recordar como tudo começou, naquele dia 24 de abril de 1953. E a exatos 59 anos começava um sonho que logo depois se tornou realidade davam início as obras do nosso Olimpico, construção na qual mobilizava toda a nação tricolor, primeiro, tentou-se seguir atuando na Baixada, o famoso Fortim, casa tricolor desde 1904. Em 1938, alargou-se em 11 metros o gramado. Uma medida emergencial que pouco satisfez, já que a questão mais alarmante vinha das arquibancadas.
O pavilhão se tornara um cubículo. O futebol crescia, tornava-se profissional e cativava o povo. Assistir a partidas sob motos possantes ou carros de último tipo começava a ir na contramão dos tempos. Em domingos de grandes jogos, não raro pessoas eram impedidas de entrar. Sobrava paixão, faltava espaço. Espremido no bairro Moinhos de Vento, o estádio precisava mudar de endereço.
- O pessoal não estava mais satisfeito com aquilo que tinha - conta o Hélio Dourado, que, de espectador da construção do Olímpico em 1953, seria protagonista de sua remodelação e finalização do anel superior, de 1977 a 1980, como presidente do Grêmio.
O Grêmio pensara em duas alternativas até chegar ao local onde hoje descansa o gigante de concreto - cogitou-se a área do antigo Cine Castelo ou onde hoje está a Avenida Farrapos.
A oficialização da permuta da Baixada para a área do então novo estádio se deu em 1940, com o presidente Telêmaco Frazão de Lima, mas só no ano seguinte, já com Aneron Correa de Oliveira no comando, que se lançou a pedra fundamental no bairro Azenha. Em 1948, conseguia, enfim, a posse definitiva da chamada “praça de esportes”, medindo cerca de 75 mil metros quadrados. O próximo obstáculo era ainda mais grandioso, do tamanho da pretensão gremista.


 

Atendia por Vila Caiu do Céu, de nome sugestivo, já que os casebres se amontoavam como que por milagre divino. As moradias irregulares precisavam ser deslocadas para as obras. Aquela sobreposição de malocas e de gente, mais de mil casinhas, uma verdadeira cidade particular, desde cedo intrigou o pequeno Hélio, que passava duas vezes por dia na região em sua época de aplicado aluno do Ancheta.

Mal sabia ele que, um pouco mais velho, com seus 20 e poucos anos e perto de finalizar o curso de Medicina na UFRGS, seria tomado por outro sentimento ao passar pelo local. No lugar da curiosidade típica dos garotos defontre à pobreza alheia, cresceria a ansiedade de um fanático torcedor que via a história emergir. Afinal, o projeto do arquiteto Plinio Oliveira Almeida, estava saindo do papel.
- Eu visitava as obras várias vezes, muita gente visitava - conta o ex-dirigente, hoje com 82 anos, e que recebeu da mãe professora a primeira carteira de sócio do clube aos 11 anos, em 1941. - E, mesmo muito jovem e começando a minha vida, contribuí, dei o meu dinheiro para ajudar.

Em 1951 começava a terraplanagem do terreno do Estadio Olimpico após a remoção da Vila Caiu do Céu.



Como o Grêmio precisava de dinheiro para terminar a construção do Estádio Olímpico, então presidente a época Saturnino Vanzelotti e o presidente da Comissão de Obras, Alfredo Obino, ficaram 20 dias na então capital federal. A ideia da viagem passava longe das tentadoras praias cariocas. O Grêmio precisava do governo federal para seguir sonhando com o Olímpico.

- Precisaríamos de Cr$ 25 mil para terminar o Olímpico. Não havia de onde tirar o dinheiro. Fomos à Caixa Econômica Federal, que colocou as dificuldades para o empréstimo de Cr$ 8 mil. Apelamos ao Dr. João Goulart. Por meio do então presidente Getúlio Vargas, conseguimos o financiamento - disse um aliviado Vanzelotti, em 1971.

Após os contratempos pré-obras, Hélio Dourado guarda de sua memória juvenil a velocidade dos trabalhos. E o foi, realmente. Antes, houve já referida remoção da Vila Caiu do Céu, em 1951, o desvio, a dragagem e a retificação do Arroio Cascatinha e ainda a movimentação de 80 mil cúbicos de terra da área a ser construída.
As obras em si duraram apenas um ano e cinco meses. Enfim, finalizava-se a primeira etapa do Estádio Olímpico. Havia um pavilhão social completo, 2 mil cadeiras cativas sob a marquise de 90 metros de comprimento, arquibancadas populares e tribuna de honra - capacidade total para 38 mil pessoas, o maior estádio privado do Brasil na ocasião.
- Havia esse sentimento na época, de ver os demais crescendo e a busca por evoluir no mesmo passo. Por exemplo, já havia o Maracanã devido à Copa (1950). Antes, o São Januário (estádio do Vasco) surgiu na década de 1940 como o maior da América do Sul. Uma grande ebulição - recorda Dourado.


#VigílianoOlímpico #OlímpicoEterno

@leonardoimortal

Nenhum comentário:

Postar um comentário