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segunda-feira, 17 de setembro de 2012

O ABRAÇO, A TESÃO E A ESCOLA DE DIRIGENTES DO GRÊMIO: NÃO SE FORMAM DIRIGENTES VIA BIOPOIESIS


 
1. O ABRAÇO. A história do Grêmio registra episódios únicos no contexto do futebol mundial. Inegável. A comemoração do Jantar Farroupilha, ilustrativamente, não encontra similitude em qualquer agremiação esportiva do planeta que se tenha notícia, menos ainda no futebol. O comovente abraço no Estádio Olímpico é inenarrável. Não me atrevo, não ousaria, a descrevê-lo. Precisaria um Carlos Drumond de Andrade para tal, ou um Noel Guarani, para ficarmos nos pagos. Lupicínio faria outro hino. Por isto meus amigos me reporto à fotografia. E isto basta para chorar !

 
 
 
2. PARA TRANSAR COM MULHER BOA TEM QUE TER TESÃO. A frase também serve dela para nós .... Time que quer ser campeão tem que ganhar jogos como os de ontem, ou como aquele contra o Corinthians. É como encontrar uma ´deusa` no caminho, uma mulher muito linda, nota mil, no popular, uma mulher deslumbrantemente ´boa`. Se o cara não tem tesão .... não come ( me perdoem a expressão chula mas é isso mesmo ). O Grêmio ontem não teve a tesão ´necessária` para transar com a sua deusa e engolí-la. Veja bem, não estou falando de salto alto, corpo mole, nada disto, ao contrário, o time pegou. Mas não basta pegar, tem que comer. O Grêmio ontem deu, de novo, mostras que em que pese a boa campanha que realiza não está preparado para o título. Bem, isto, o próprio Luxa já falou e ele, Luxa, ontem, com todo o respeito - e eu sou dos que acham ótimo o trabalho dele e quero que permaneça, não distorçam o que digo - se apequenou, se enchiqueirou, e tirou a chance que teríamos de ganhar: Moreno ! Para quem tem saudades do Felipão ontem ele Afelipou .... só que nos bons tempos de 90 a gente ganhava porque o time tinha o que faltou ontem, o bicho duro - se é que me entendem - !
 
 
 
3. BIOPOIESIS NÃO GERA DIRIGENTES, ESTES SE FORMAM. Para quem não sabe, “BIOPOIESIS ” é sinônimo de abiogênese, significa geração espontânea e que a grossíssimo modo quer dizer: nascer do nada ! Quando há algum tempo atrás um grupo de bem intencionados gremistas entendeu de criar uma Escola de Dirigentes, com palestras, debates e etc, não que eu não achasse interessante a idéia, me assaltou de imediato: vai fracassar, como de fato fracassou. É que ninguém se forma dirigente teoricamente: o dirigente pode até ser - e deve certamente ser - auxiliado subsidiariamente ao longo do seu verdadeiro local de curso, pela via doutrinária, jamais achar que vai sentar num banco escolar e dali sair dirigente pronto para assumir um cargo qualquer e ainda mais algum de expressão. A verdadeira escola do dirigente é ali, no clube. Isto talvez o Grêmio não tenha praticado como deveria ou continuado a praticar como fazia, digo isto porque nacionalmente ficou conhecido como um clube que era uma verdadeira ESCOLA DE DIRIGENTES de tantos que formava, como Hermínio Bitencourt, Rudi A Petry, Alberto Galia, Nelson Olmedo, Hélio Dourado, Fábio Koff, Luiz Carlos P. Silveira Martins, e tantos outros. Guerra e Rui Costa mais recentemente estavam no caminho desta formação quando deixaram o clube na troca de governo, erro sistemático do Grêmio que troca tudo a cada troca de comandante. Vou citar um exemplo que pela proximidade acompanhei de perto e vocês vão entender melhor, mas existem dezenas de outros, anotem este:

Juliano Ferrer.

Ingressou no clube em 1999 pelas mãos do falecido conselheiro Hilton Martins, a convite, nunca postulou cargo, foi convidado pelo amigo do seu pai dos tempos de colégio. Foi trabalhar literalmente de porteiro, auxiliando a entrada do portão 1, sociais, onde sempre havia confusões por carteira, acompanhantes e etc. Ali ficou, entrando atrasado para os jogos e se incomodando sempre que havia um, até 2002, sob o comando da Administração que à época era de Juarez Aiquel - muito teve que ouvir de torcedores que não o conheciam desaforos do tipo: sou em quem te pago .... ele não ganhava um centavo para estar ali, fazia por paixão. No final deste ano, 2002, foi convidado por Homero Belini para ir para o Jurídico, advogado que era, e foi. Lá ficou até 2005 quando eu ingressei Vice e o convidei para ser o diretor geral do depto ficando lá até 2007 quando a meu modesto juízo já estava formado dirigente e fez história no clube praticando memoráveis defesas, incontáveis absolvições de atletas e do próprio estádio interditado entre tantos feitos.
 
 

O que eu vejo hoje ? Alguns que não possuem a mínima idéia do que é dirigência e ou como se faz, postulando e pretendendo cargos de ponta, como se dirigir fosse resultado de abiogênese.

O Grêmio precisa retomar o caminho da Escola que fundou. E isto passa necessariamente por dar chances aos novos, sim, mas estes tem de saber por onde se começa: por baixo ! Ninguém nasce sabendo !
 
@cajosias

face

C JOSIAS MENNA OLIVEIRA

 
 
 
 
 
 
 
 
 


EMPATE COM SABOR AMARGO DE DERROTA

O Grêmio foi ao Rio de Janeiro, no domingo enfrentar o Flamengo pela 25ª rodada do Campeonato Brasileiro de 2012. Veja abaixo como foi o jogo:
 
O gramado do Engenhão atraiu opostos neste domingo. Um time assustado pelo risco de queda, com peças atrapalhadas, foi salvo pelo estalo de um talento individual contra um adversário organizado, esperançoso de título, mas em tarde discreta de seus principais nomes. Golaço de falta de Adryan no segundo tempo evitou que o Flamengo perdesse a quinta seguida no Brasileirão. O empate por 1 a 1 fortaleceu o Grêmio na luta pela ponta - já que Fluminense e Atlético-MG perderam na rodada. Marcelo Moreno marcou para os gaúchos ainda na etapa inicial.
O Flamengo viveu momentos de terror. Chegou a ter uma derrota combinada com vitória do Sport sobre o Inter - resultados que o deixariam a um ponto da zona de rebaixamento. Mas foi apenas susto. Saiu o empate no Engenhão, e o Colorado buscou a igualdade no Beira-Rio. Com isso, o Rubro-Negro segue em 16º, com 28 pontos, quatro à frente do Z-4. Está há sete partidas sem ganhar. Mas saiu aplaudido pela torcida após o apito final.
- Jogamos bem. Tivemos uma desatenção no primeiro tempo, mas sabíamos que se tocássemos a bola, marcássemos e mostrássemos vontade, com certeza chegaríamos no ataque para fazer o gol. A torcida também está de parabéns, apoiou do começo ao fim porque reconheceu o que fizemos dentro de campo. O importante é somar pontos. Queríamos os três, conseguimos um - disse Vágner Love na saída.
Para o Grêmio, o panorama poderia ter sido melhor. Mas é ingratidão reclamar da rodada. Com as derrotas do líder e do vice, o time de Vanderlei Luxemburgo foi a 48 pontos, na terceira colocação. Tem três a menos que o Atlético-MG e cinco de defasagem para o Fluminense.
- O empate não é ruim, não. As equipes que estão na frente perderam. Poderíamos ter encostado, mas é sempre difícil jogar aqui contra o Flamengo - comentou Zé Roberto.
 
As duas equipes voltam a campo no domingo, ambas fora de casa. O Flamengo encara o Atlético-GO às 16h. O Grêmio enfrenta o Atlético-MG às 18h30m.
 
Zé Roberto tem a bola sob seu controle. Até se enrola com ela, mas consegue acionar Pará. Do lateral, a jogada flui para Elano. Marcelo Moreno já liga as antenas e parte para receber às costas da zaga. E marca. O gol do Grêmio, aos 17 minutos do primeiro tempo, é uma troca de passes, uma ação coletiva, uma trama. É justamente aquilo que, rodada após rodada, o Flamengo não consegue encontrar.
 
O Grêmio fechou a etapa inicial na frente do Flamengo mesmo com menos posse de bola (52% a 48%), menos finalizações (seis contra quatro), muito menos bolas levantadas na área (seis a um). É que quantidade não é qualidade. Jogadas gratuitas, aleatórias, não combinam com precisão. E o time tricolor soube ser preciso. Fernando, suspenso, não fez falta. A impressão é de que quaisquer que sejam as peças no meio-campo azul, o time vai funcionar. Marco Antônio, um meia, foi o substituto do volante.
O Flamengo, é bem verdade, já jogou pior neste Brasileirão. Mas a entrada de Léo Moura no meio não corrigiu, num passe de mágica, os problemas visíveis da equipe de Dorival Júnior. Os atletas seguem jogando como se não tivessem a mínima ideia de onde está o colega - o que talvez justifique o excesso de jogadas áereas, uma bengala comum para os times que não conseguem criar com a bola raspando no gramado.
Os donos da casa até tiveram uma ou outra chance. Já no primeiro minuto, Luiz Antonio bateu cruzado, e Liedson, no meio do caminho, desviou para fora. O mesmo atacante, aos 24, acertou o travessão de Marcelo Grohe, depois de mais um cruzamento de Ramon afastado pela zaga adversária. De resto, foram chutes de longe - ou defendidos pelo goleiro (caso de uma tentativa de Wellington Silva), ou mandados para longe (como num arremate torto de Vágner Love).
 
Quando o conjunto é vazio, resta apelar para a qualidade individual. É o que Adryan, o substituto de Luiz Antonio no intervalo, tem. Uma cobrança de falta preciosa do garoto, aos 15 minutos do segundo tempo, deu vida ao Flamengo. A chuteira que ele calça em seu pé direito encontrou a bola, e a bola encontrou o ângulo de Marcelo Grohe - que não encontrou nada. Golaço. 1 a 1.
O Flamengo voltou melhor no segundo tempo. O time gaúcho não resistiu ao cacoete de recuar. Vágner Love, ainda antes do gol de Adryan, já poderia ter marcado. A bola caiu na rede, mas por fora.
O Grêmio tentou recuperar corpo no jogo. Elano, perigoso, arriscou duas vezes, mas sem sucesso. Enquanto isso, o time da casa seguia disposto a eliminar seu drama no campeonato. Nixon, que entrou no lugar de Liedson, recebeu em profundidade de Léo Moura e quase virou. Parou em Grohe. Bottinelli mandou pancada de longe, perto da meta tricolor.
Os minutos finais foram de tensão. As duas equipes (especialmente os cariocas) davam sinais de que ainda poderiam buscar algo melhor. Mas não conseguiram. O empate por 1 a 1 nem aproximou o Flamengo do inferno, nem colou o Grêmio no céu.
 
Ficha Técnica:
 
GRÊMIO: Marcelo Grohe; Pará, Werley, Gilberto Silva e Pico; Marco Antônio (Vilson, 13'/2º), Souza (Marquinhos, 31'/2º), Zé Roberto e Elano; Kleber e Marcelo Moreno (Leandro, 13'/2º). Técnico: Vanderlei Luxemburgo

FLAMENGO: Felipe; Welinton Silva, Frauches, González e Ramon; Luiz Antônio (Adryan, int), Cáceres, Ibson e Léo Moura (Bottinelli, 37'/2º); Liedson (Nixon, 29'/2º) e Vagner Love. Técnico: Dorival Júnior

Gols: Marcelo Moreno (G), a 17 minutos do primeiro tempo e Adryan (F), a 16 do segundo.

Cartões amarelos: Léo Moura, Cáceres (F), Gilberto Silva, Vilson (G)

Arbitragem: Ricardo Marques Ribeiro (Fifa/MG), auxililado por Fábio Pereira (TO) e Carlos Nogueira Júnior (SP).

Renda: R$ 233.790,00

Púiblico: 15.625

Local: Estádio Engenhão (RJ)

Melhores Momentos:



 
 
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