As histórias
contadas a seguir fora vividas por torcedores do Imortal Tricolor, cada um tem
o seu jogo inesquecível e resolvemos trazer relatos de torcedores que se
mostraram interessados em participar desta coluna.
Comecei
pensando que talvez eu não fosse a pessoa mais indicada para falar sobre
GREnais, afinal de contas, esse será o meu terceiro. Porém, por que uma carioca
sem parente algum no RS que escolheu o Grêmio não só como um time, mas como
Amor Maior não vai poder falar, né? Meu GREnal inesquecível foi o primeiro que
eu pude ver inloco, na Arena.
Comprei a
passagem antes mesmo de comprar o ingresso. A ansiedade só não era maior do que
a empolgação de ir ver meu amor (sim, eu chamo meu time de 'meu amor'), ainda
mais por ser contra os amargos e ser a primeira vez que eu iria poder destilar
toda minha raiva em forma de canções no estádio. Já tinha perdido as contas de
quantas vezes eu vi o Grêmio nos estádios, mas a primeira vez do clássico é
sempre especial. Saí do Rio só para o GREnal e ninguém acreditava que eu estava
indo "só para ver um time", como eles disseram. Mas, para mim, não é
só um time.
Cheguei
cedo, renovei minha carteira de sócia, participei de um churrasco com amigos e
fui alentar com a mais absoluta certeza de que ganharíamos. E ninguém
acreditava, no meu trabalho, na minha família, nem mesmo meus amigos Gremistas
acreditariam no espetáculo que iríamos presenciar. Só que eu tinha essa certeza
no meu coração. Eu saí do Rio para gritar, cantar, apoiar meu time com a paixão
exagerada que me é peculiar.
Saí porque
eu já sabia que ganharíamos. Saí porque minha conexão com o Grêmio é algo que
transcende essa vida. Saí para dar sorte e ser pé quente. Saí para ver meu time
jogar contra um rival que ele não ganhava há dois anos. Saí do Rio e foi o
GREnal do nosso 4x1. Se chorei? MUITO!
Anos sem
ganhar do rival, um fim de semana só para um jogo, todos os conhecidos e
familiares me chamando de louca, mas o amor, meus queridos, é algo que não se
explica, se vive!
Bruna Paula.
Gustavo
Araujo (Colaborador Do
Blog).
Meu GRE -
nal inesquecível foi um que eu fui com meu pai, o clássico do centenário, 2x1
pro Grêmio de virada, olímpico lotadasso foi lindo, saímos perdendo com um gol
do Nilmar, e viramos com gols Souza e Maxi Lopez. Um GRE – nal eternamente em
minha memória.
Gustavo Araujo.
@FabiodsFarias
(Colaborador do Blog)
Meu GREnal
inesquecível...
Por incrível
que pareça, meu GREnal inesquecível foi disputado no estádio do coirmão e eu
não fui ao jogo. Estou falando do GREnal 368, o primeiro GREnal pós derrota
para Boca Jr na libertadores 2007.
Estávamos
feridos naquele momento, e nosso psicológico estava totalmente abalado pela
derrota, mas estava lá, na frente da telinha ansioso, apoiando, porém
desconfiado.
Com um
golaço de Lúcio que jogou de meia e entortou o índio e mais uns dois e outra
bucha de Diego Sousa na gaveta do Clemer, o Grêmio, Imortal, venceu o clássico
e nós emplacamos uma das cornetas mais engraçadas e criativas que eu já vi em
GREnais... “Perdemos para o Boca mais não para os meia-boca” hahahaha!
Este é
apenas um resumo daquele dia de Grêmio, dia muito especial que me permitiu atirar
toda a dor da derrota na final da libertadores 2007 nas costas do coirmão. Como
sempre meus amigos colorados não aguentaram ficar ao meu lado pós jogo.
Fabio Farias.
@Patricia_Belle
(Colaboradora do Blog)
28/08/2008
Meu primeiro Grenal e minha primeira vez no Olímpico Monumental! Grêmio 2 x 2
Outro time...
Lembro
exatamente de todos os momentos, desde as músicas no ônibus, a festa e o
cansaço... Afinal são 12 horas de viagem e finalmente havia chegado, jamais
conseguirei definir o que senti quando pisei na minha segunda casa, já estava
intima afinal não perdia um jogo e não deixava de ver um só vídeo da Geral do
Grêmio.
Enfim,
entrei tudo tão lindo, grandioso e familiar... Explosão de alegria, sim eu
estava no meio da Geral!!
Passei
vários minutos apenas observando, as lágrimas caíram (foto em anexo
deslumbrada) e ali tive mais que certeza que seria meu amor além da vida...
O jogo foi a
parte menos interessante, estava fascinada com o barulho o qual a torcida
fazia... O Olímpico balançava e os batimentos estavam no mesmo ritmo... E a
avalanche, senhores... Foi
DEEEEEEEMAIS! Feitooooooooooooooooo!
Infelizmente
não saímos com a vitória, por pouco (bem pouco), mas o empate não fez com que a
festa diminuísse, fiquei até o final... Quando sai não agüentava as pernas, o
tempo todo pulando, cantando e apoiando não é pra qualquer um... Mal sai e já
entrei no ônibus e mais 12 horas até chegar em casa com a sensação de um sonho
realizado, e com um emprego perdido! Acha (sim, fui proibida de viajar, mas no
final fiz a melhor escolha).
Domingo é
dia de Grenal, não estarei na Arena dessa vez, mas meu coração estará lá!
Vamoooos tricoloooor!
“Ser
gremista é mais do que as palavras podem explicar e um simples coração sentir!”
Patrícia
Bellé
@LeoeNeni ( Colaborador de Nosso Blog).
Fui a muitos
GREnais. O primeiro foi o das `` FAIXAS `` de 1984. Mauro Galvão disse que
éramos campeões do mundo, mas no sul eles mandavam. Levou QUATRO E UM ABRAÇO.
Mas o
inesquecível mesmo foi o GREnal do hexacampeonato, Gauchão de 1990, Olímpico
lotado, frio e metemos 4 a 1, com ponta esquerda Paulo Egidio com UM MÉTRO E
CINQUNTA E OITO CENTIMETROS, fazendo gol de cabeça. Loucura total!
Fim de jogo
todos subindo placas de publicidade, invadindo o campo, capa de revista placar
da semana seguinte, diz todo sentimento.
Léo
@Ramiro_FF
(Administrador do Blog Gremista
Sempre, da pagina Grêmio Sempre Imortal e do Twitter @BlogDoImorta!)
Lembro
perfeitamente daquele GRE – nal de 2006, o Grêmio era desacreditado por todos
da imprensa e na casa do rival Pedro Júnior aos trinta e quatro minutos da
etapa final fazia a torcida do Grêmio feliz com um gol de empate.
Na época eu
morava longe de Porto Alegre e estava acompanhando pelo rádio o maior dos
sofrimentos, e quando feito aquele gol que nos dava o Gaúchão eu mandei o
vizinho colorado calar a boca botei o manto do Grêmio e fui pra rua comemorar
em Florianópolis e choveu muito, ali eu conheceria os (PINGOS DE AMOR) após um
ano difícil ganhando com sete em campo, ganhar do rival e na casa do rival não
tem preço.
Um dia
depois aquela baita gripe por ter comemorado na chuva, mas com sorriso
estampado no rosto afinal na época eu tinha (11 ANOS) e já sabia o significado
da IMORTALIDADE do Grêmio afinal vínhamos de uma batalha para pegar o favorito
a ganhar o campeonato Gaúcho daquele ano e felizmente saímos campeões.
O Grêmio é
um amor descontrolado infinito, nunca duvide do Grêmio e mais, nunca duvide da
torcida do Grêmio.
Ramiro
Freitas Ferreira.
A
Libertação da Arena.
(@EduardoJenisch Blogueiro do Grêmio na
ESPN)
Um belo domingo de sol, de intensa
rivalidade na nossa linda Arena, último da gestão Fábio Koff, aniversário do
ídolo Felipão, cerca de 50 mil torcedores na cancha. Um clima espetacular, que
começou logo pela manhã, com os tradicionais churrascos ao redor do estádio,
música, confraternização entre amigos. Nos últimos tempos isso viraria tristeza
logo depois da bola rolar.
Não desta vez. Foi preciso a volta de
Luiz Felipe Scolari, mestre, profundo conhecedor da cultura gremista, sujeito
que foi filho, pai e agora com seu jeitão de gringo, é o nosso nono italiano.
El viejo Felipão está em casa. O Bigode compreende todas as nuances desta
religião chamada Grêmio. Com a cuia de chimarrão e a sabedoria tricolor, trouxe
consigo o espírito necessário para voltarmos a vencer o clássico.
O povo gremista precisava de uma
redenção. Os anos sem título de expressão, os últimos dois sem ganhar do rival,
ouvindo muita bobagem do outro lado, gente subestimando o tamanho do nosso
clube, que é gigante. Mas o nosso amor nunca esmoreceu e nunca esmorecerá.
Estávamos ansiosos e merecíamos uma espécie de afirmação na nova casa.
A goleada com requintes de crueldade
sobre o maior rival teve características que nortearão os pensamentos dos
gremistas por muito tempo, a peleja ficará em nossa memória e já está marcada
na história do clássico. Um massacre incontestável e justo. Felipão deu um nó
tático, botou o Abel no bolso, nosso time jogou a vida e a festa de nossa
torcida foi extraordinária, de arrepiar.
Uma tarde de êxtase, quando o “No me
dejan jugar fútbol” aprendeu que ninguém passa impunemente pelo Gre-Nal. A
soberba, as provocações, o ar de superioridade quando falava do rival, tudo
isso um dia cobraria sua conta. Atuação apagada de D´Alessandro, coroada pelo
lindo chapéu que levou de Giuliano e pelo chilique hilário depois do quarto
gol. Foi lindo ver o ídolo deles envaretar, ser humilhado. Foi a parte
humorística do evento.
É
até cruel escolher os destaques deste Grêmio que passou o carro em cima do
Internacional, mas vou citar quatro, um para cada gol. Dudu espetacular, Luan eficiente, gol e assistência, Barcos
incansável e Alan Ruiz. O meia argentino propiciou, me atrevo a dizer, os 12
minutos mais espetaculares de um jogador na história do Gre-Nal. Dois gols,
catimba, provocação, deboche e um talento gigantesco. E só tem 21 anos. O
moleque humilhou o experiente deles. O nosso armador, o nosso enganche, virou
mito.
Se a equipe deu um show nas quatro
linhas, a torcida foi na mesma toada. Uma cancha pulsante unida por uma voz,
muitos cânticos e o amor inabalável pelo Imortal. Observando as reações dos
torcedores perto de mim, abraçando desconhecidos, vendo famílias emocionadas,
pais e filhos, avós e netos, todos por uma só causa. E a Geral fez belíssima
festa, a Muralha Azul. Que delírio contagiante é o futebol. E Marcelo Grohe
provou que é da casa, quando todos já estavam no vestiário, pulou com a torcida
e regeu um lindo coro de festa.
Foi o último clássico desta gestão de
Fábio Koff. E o velhinho não merecia sair da presidência sem vencer o Gre-Nal.
E que estrela tem este senhor, respeitem sempre esta bandeira. Foi a última
bela lembrança de Felipão na Arena. Com seu jeitão de gringo, trabalhando bem a
semana, motivando seus jogadores, o Bigode orquestrou com maestria o triunfo.
Dois ídolos reencontrando-se em um dia inesquecível. Um domingo perfeito, uma
vitória que ficará para a história.
Eduardo Jenisch
Aguante Grêmio sempre!
Considerações
Finais.
Quero aqui
agradecer os meus amigos Gremistas que participaram dessa coluna, que acreditaram
nesse trabalho que venho fazendo juntamente com o @LeonardoImortal e de coração
agradecer a todos que participaram. Meu muito obrigado. E que venha uma vitoria
no GRE – nal e os três pontos!
#PraCimaDelesImortal
#JuntosPeloGrêmio
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