Terceiro mundo, se foi
Piada no exterior
Mas o Brasil vai fica rico
Vamos faturar um milhão
Quando vendermos todas as almas
Dos nossos indios num leilão
Que país é esse?
A notícia mais estupenda da rodada não vem de um gol lindo, como o do Fred, não vem de uma falha conhecida, como a do Victor, nem da inoperância surrada do velho Celso Roth que continua o mesmo, não vem de um drible estonteante de Neymar, nem de um passe preciso de Elano, muito menos da inigualável avalanche da Geral do Grêmio. Vem de um juíz. E pior, não diz com erro de jogo, um penalti não marcado ou mal assinalado ou um gol anulado equivocadamente como acontece a cada jogo, ou validado em ilegalidade. Pois num país que mergulhou 20 anos ou mais num regime autoritário, numa nação que teve que conviver com uma constitução aos remendos e pisoteada por anos, num país que depois de muito sacrificio e sofrimento se libertou do cinza do chumbo e conquistou a encantadora democracia, quem rompeu com os princípios mais nobres do sistema alcançado não foi um General das forças armadas, não foi um Presidente enlouquecido pelo Poder, não foi um Presidente de clube personalista. Foi um juiz de futebol. Diria, um juizinho de futebol. Pois o Seu Vuaden ao invés de olhar para dentro do campo, antes do início de um jogo resolveu contemplar a parte mais linda do espetáculo - e até ai tudo bem - qual seja, a torcida. Lá encontrou uma faixa que dizia: NÃO VÃO NOS DERRUBAR NO APITO. Escrita que não continha ele como alvo, uma ofensa sequer a quem quer que seja, uma única agressão que se pudesse imaginar, que a nada incitava e era nada mais nada menos que um grito de reclamo de quem, supostamente, se vê prejudicado politicamente por arbitragens por ser um time fora do circuíto dos ditos grandes. Na verdade a frase era uma eloquente incentivo ao time e ao torcedor para que juntos fossem em frente, como quem simbolicamente diz INDEPENDÊNCIA OU MORTE ! Pois num ataque histérico e magalomaníaco de bichice Vuaden mandou retirar o sofá da sala ! Mandou, diante a estupefação da pátria, calar o grito do torcedor. E o que é pior. Cumpriram a ordem censora e brutal. Voltamos à década de chumbo, é o túnel do tempo: antigamente era no grito, hoje querem nos derrubar no apito.
@cajosias
face
C JOSIAS MENNA OLIVEIRA
Amigo Josias, havia um dirigente do Grêmio Santanense, sr. Hélio Dutra, um grande abnegado, que saia pelas ruas da maravilhosa cidade da Fronteira- Oeste(berço de Flores da Cunha e da minha amada), com um megafone alertando o juiz que se roubasse a coisa não ia ficar bem assim.
ResponderExcluirHomem de valor e apaixonado por seu clube. Daqueles que ajudaram a fazer a história do futebol gaúcho.
Imaginas se o Vuaden fosse delegado em Livramento?
Abraço,
Artur Ferreira
Mandava tirar o megafone dele ahahahahah abs
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