A ARENA TEM QUE RUGIR COMO O VELHO CASARÃO. É HORA DA TORCIDA PARAR DE TIRAR FOTOS E TOMAR POSSE

COLUNA DO C. JOSIAS

Alguns problemas que atormentam a semana passa pela ausência do Super Zé. Aos quase 39 anos ele é o melhor camisa dez ( 10 ) que pisou no clube nos últimos anos. E dizer que seu antecessor era o sonolento barrigudinho do Douglas com quem perdemos quanto tempo mesmo ? Aliás nesta de perder tempo muito papel foi perdido em debates por causa de Jonas até o Barcos chegar. Passado. Importa o presente. A diferença destes dois atuais para os dois anteriores é abismal. Mas Zé não estará na partida de recepção, com o que já se sabe, a de visita provavelmente será mais do que nunca, efetivamente, decisiva - salvo por uma excepcionalidade que não tem acontecido. Há teses para tudo. Joga-se com o regulamento, é a mais calculista e fria. Mas as teses são boas e discutíveis ´antes`.... quando se pode escolher. Quando não se tem escolha, a única alternativa é a melhor que resta: a da realidade. E quando se joga com o regulamento e se é forçado a jogar, em mata/mata, a primeira em casa, há uma bala no tambor: matar de cara. Mas este matar de cara imperiosamente se é exigido quando se tem força máxima. E nunca haverá nos dias de hoje força máxima sem Zé.
Sei, há Barcos que na última foi quase impecável - faltou o gol para tanto. Kléber, sempre com gana cavando faltas pelo campo inteiro. Há Fernando que desde que desceu as golas subiu as meias. Há bala dentro das 4 linhas que Luxa ainda não distribuiu com o talento que se requer de quem tanto cartaz desfruta e tão bem ganha. Há tudo isto e mais um pouco. Ou não muito mais porque o banco é carente.
Puxa, o fato é que sem o Zé vai ser dificil matar de cara.
Mas, e sempre há um ( às vezes bendito, noutras maldito ) MAS em tudo....há um fator que já está mais na hora de acontecer.
Se dizia, e se sonhava, que a ARENA seria um reduto em que o time se tornaria imbatível, ou quase.
Não tem se mostrado assim. Ao contrário do Olímpico que rugia e sacudia por inteiro, se impondo aos adversários que temiam enfrentar o Grêmio aqui, a ARENA, apesar de sua acústica espetacular, não tem despertado nos inimigos o mesmo temor que o velho casarão. Até um time menor do interior veio aqui e não sentiu o mesmo calor.
O que que há ? Parece que todas as ronhas em torno do projeto deixa o torcedor meio que como visitante naquela que deveria ser a sua casa, e ele não se solta. A torcida tem andado meio presa, para não dizer bastante, e se porta com uma aparência quase constrangida na sua nova residência.
Pois eu não tenho dúvidas. Se o Grêmio quiser seguir adiante o torcedor tem que esquecer, ao entrar na ARENA, este aparente desconforto: passar por cima dele. Deixar os pepinos que a direção resolva e tomar posse dela de uma vez por todas. A direção que se vire nos 30 e resolva isto e não tenho dúvidas, cedo ou tarde isto será resolvido.
Enquanto isto façamos a nossa parte. Não basta tirar fotos do estádio e postá-las no FB, nos tts, ou seja lá onde. A torcida tem que entrar para dentro da ARENA com a alma de quem se propõe a um levante e empurrar com o bafo para dentro das redes os gols que precisamos para ir à frente.

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@cajosias
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C JOSIAS MENNA OLIVEIRA