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segunda-feira, 9 de julho de 2012

O GRÊMIO E O PNEU FURADO NA POLÍTICA E NO FUTEBOL

Não vejo o problema do Grêmio como de grande complexidade. Penso até que o clube erra em questão primária no futebol. Simples, o time ou os times que montamos não recebem continuidade. O Grêmio, a meu juízo e de muita gente que entende do riscado, se preparou muito mal para a legislação que lá em 2000 inovava no futebol. Prova disto foi a perda infantil do Ronaldinho, ainda que ele fosse e continua sendo um mau caráter. Me lembro que na ocasião o Dr. Jaime Eduardo chegou a escrever um livro - e me deu um autografado - sobre a nova lei que aportava no mundo jurídico esportivo e ao me dar foi enfático, disse-me que escrevia face o caso Ronaldinho. Logo depois chegou a pedir expulsão do Francês que estava, na ocasião, em Santa Catarina, porque ´ameaçava` a segurança nacional e o esporte bretão. O cara ficou o tempo que quis, se é que não está até hoje lá, e o dentuço sacana foi embora praticamente de graça. O Dr. Jaime perdeu a aposta e não tenho dúvida, houve falta de preparo na matéria - podem argumentar o que quiserem, gastar páginas e programas ponderando que a conclusão não está correta mas o resultado efetivo aponta para outro destino. Infelizmente o adversário na matéria esteve mais atento e ali começou a crescer, entre outros fatores, também, como a RENOVAÇÃO de dirigência - outro ponto importante que também não evoluímos. Pedalamos, derrapamos, e não saímos do lugar nestes dois essenciais fatores e neste sentido estacionamos 11 anos em jejum.
O episódio Ronaldinho coincidiu logo a seguir com o fator ISL do que ninguém duvida nos arrastou em dívidas que foram pagas abaixo de muito sacrifício, rendeu mancha na reputação, na imagem, rendeu processo penal, enfim, sabemos de tudo. Em 2005 o Grêmio estava no fundo do poço e foi reabilitado à 1a divisão, ganhou 2 gauchões, foi a final de uma LA mas desencantar, mesmo, não. Era para a partir dali, já que a reabilitação financeira funcionou, para haver uma retomada ao trilho do futebol. A partir de então o ´modelo` de administração do clube entrou em profunda crise de identidade e nada mais deu certo:


1. NA POLÍTICA.

O Presidente, rasgando o Estatuto, não encaminhou o novo sistema de direção que esta lei GREMISTA o obrigava e que no final de 2007, quando ocorreu a invenção do Brito, era o momento oportuno de implantação definitiva. Ali, na invenção Brito, o Presidente revelava implicitamente que queria mesmo era dirigir a GE não mais o clube; frustrado com o insucesso do plano, ele se perdeu. Manteve o sistema Presidencialista com exercício totalitário de gestão. O CA ficou completamente subordinado e submisso. Quando Duda assumiu o Presidente queria Presidir a GE, não obtendo o cargo e deprimido por não ter feito sucessor se negou compor o colegiado - arrastando colega concordino de empreitada, o milionário das sandálias - enquanto o clube mergulhava numa grande adversidade em grupos. O Governo Duda também foi incapaz de contornar esta situação, erro que hoje se torna flagrante. Diante do fracasso Duda o Presidente retornou ao Cargo eleito à base de incontáveis promessas. Agora ele queria ser o Presidente ARENA, e somente este era o foco, governando tudo jamais lhe passou pela cabeça estabelecer na prática o mandamento estatutário, com o que montou um CA à sua feição e mando e brigando com todos os Gremistas que vêm pela frente, acaba governando e mandando em tudo solitário. O CA não tem hoje nenhuma representatividade, tirante Antonini que cuida do novo estádio, a ponto do repetido chefe de delegação sequer querer ser ouvido pela Rádio Gaúcha ontem. Na ânsia de mandar se nega a ter um Vice de Futebol, até porque sabe que este aparece mais do que o próprio Presidente. Como não vai aos jogos nunca e nunca fala o Grêmio está entregue a funcionários sem respaldo; o funcionário remunerado diz que não fala mais, então Luxa é o nosso Vice e Kléber nosso diretor de vestiário, digo, de futebol. Ai pergunto, vocês acham que é possível ganhar alguma coisa com este modelo ? O Grêmio e navega sem rumo - literalmente ´sem direção`. Falta o Grêmio competência Política e Administrativa. Isto se resolve com gente de talento. Não temos no modelo executivo, hoje, este perfil de pessoas: Competência e Talento, e ou se temos, o comando Odonístico os abafou. E o novo CD ? Bem, este comandado pelo próprio Presidente que elegeu quem bem entendeu ( 70% numa e 100% noutra ) chegou cheio de coragem e prometendo que mudaria tudo. Mudou ? Sim, prá pior. Sem frequência, sem voz e desacreditado o novo CD além de mais omisso e submisso que o anterior, está virgem. Nada ganhou !


2. NO FUTEBOL.


No futebol, exclusivamente, a questão é mais simples ainda, e aqui o erro não pode ser atribuído somente ao Presidente atual, mas tem origem - PRIMEIRO - também, no despreparo que tivemos diante da nova realidade de legislação, contratos e etc. Enquanto o(s) inimigo(s) arma time para duas, três, ou até mais temporadas, nós armamos para uma - e olhe lá, às vezes em 6 meses troca tudo. O time do Grêmio - SEGUNDO - não ganha CONTINUIDADE, pior do que isto, o TRABALHO não tem continuidade. A cada ano muda toda a fotografia do time. Quando o time começa a se entrosar, acaba o ano, e ai troca tudo de novo. Reparem que o time de Renato começou a acertar ao apagar das luzes do campeonato brasileiro, em que pese ter tido boa evolução desde o inicio. O Grêmio monta time em meio ao campeonato, não na pré temporada ou no inicio do ano. Zé Roberto, tido e havido como o cara que quem sabe possa resolver ( sem contar que não se traz quem se sabe poder resolver, se traz quem se acha e se aposta possa ... ) foi trazido agora. E assim muitos outros, como Elano pode estar chegando, enfim. Ou se seja, quando eles estiverem adaptados e entrosados, o campeonato brasileiro estará acabado, ou acabando.... Trazido de início Kléber foi exceção, mas uma andorinha só .... Pode-se alegar, mas e as lesões ? TERCEIRO - Este argumento naufraga quando o clube começa a apostar em jogadores problemáticos com elas, como Sorondo, Fábio Aurélio - aqui falta cautela e meu santo Onofre, sei lá mais o que que falta aqui. E - QUARTO - passamos anos dizendo que nos faltava grupo para ganhar um grande título, o que não deixa de ser parte de uma verdade, olhava-se para o banco quando um titular ia mal, ou era suspenso, ou se lesionava e não havia alternativa; então este ano montaríamos um grupo ... só que trouxemos razoáveis jogadores ´para grupo`, e esqueceram de trazer os titulares .... M Antonio, seria um razoável jogador de grupo, Marquinhos, Léo Gago, Pará .... Mas titulares ? Por favor.

3. CONCLUSÃO

Vocês devem estar se perguntando. Sim e o pneu furado ? Me lembrei da galinha do filme o Homem que Copiava ( com Lázaro Ramos ). Pois amigos, o Grêmio vem agindo como um pneu furado num carro rodando, num carro que não pode parar. O condutor tem que trocar com ele andando. E ai, camaradas, o desastre é certo. Parem este carro e troquem esta porra deste pneu !
@cajosias
face
CJOSIAS MENNA OLIVEIRA

6 comentários:

  1. JOSIAS,CONCORDO PLENAMENTE COM VOCÊ!! ACHO TAMBEN QUE VOCÊ DEVERIA VOLTAR,PARA O BEM DO NOSSO CLUBE. PESSOAS PARA TE APOIAR E QUE NÃO VAI FALTAR. PENSE NISSO COM CARINHO,A NAÇÃO GR~EMISTA ESTA CONTIGO!!!!

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  2. desculpe, mas tá muito mal escrito esse texto. Um pouco mais de atenção da próxima vez.

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    1. Muito obrigado professor, pode deixar seu nome e contato para que eu possa me aperfeiçoar ? Agradeceria se sua sabedoria - remunerada, claro - me fosse concedida. Grande e fraterno abs catedrático

      carlos josias

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  3. também acho que pessoas como tu deviam retornar a administração gremista, é só olhar o rival, a diretoria deles não se entrega, quando todos diziam que o oscar ia embora, lutaram, e olha aí o resultado, quando já tirávamos sarro deles por não ter estádio, os caras conseguem a liberação, é óbvio que se fosse no Grêmio com esta administração, o oscar estaria no são paulo e o olímpico interditado, é muito, mas muito fraca esta gestão, e o pior é que desde muito tempo as gestões tem sido desastrosas.

    Alexandre

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  4. Oi anônimo sábio .... inicio de frase é com Maiúscula, assim vai rodar no exame.

    Marco Sandim

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