No final da tarde desta terça feira de caranaval o Grêmio anunciou de forma o nome do técnico Wanderley Luxemburgo como novo comandante do vestiário Tricolor. Luxemburgo vem com seu auxiliar técnico.
Luxeburgo chegou por volta das 12:40 em voo fretado, a tarde deve se reunir com o Direitor Executivo Paulo Pelaipe no Hotel Deville concentração do Grêmio. Ainda nao se sabe se o novo técnico irá acompanhar o Grenal.
Depois de um desembarque discreto em Porto Alegre, Vanderlei Luxemburgo permaneceu cerca de cinco horas na cidade antes de ser apresentado ao grupo de jogadores do Grêmio. O novo técnico do clube chegou à concentração por volta das 18h desta quarta-feira e não concedeu entrevistas.
O treinador desceu no hotel que abriga o Grêmio junto com o seu empresário, Gilmar Veloz. Vestindo camisa e calça preta e carregando folhas nas mão esquerda, o treinador cumprimentou os jornalistas e logo depois entrou no elevador acompanhado de Veloz, do diretor-executivo do Grêmio, Paulo Pelaipe, e do segurança do clube, Fernandão.
Abaixo a entrevista coletiva de Vanderley Luxemburgo segue:
Luxemburgo: como chega ao Grêmio: "O meu currículo faltava vir ao Sul. O Grêmio fez um convite para eu vir em um momento bom, quando saí do Flamengo. Fiz questão de dizer que não conversaria com o clube com um técnico aqui. Deixei o Gilmar Veloz cuidar disso. Estava pescando em Foz, com a família, com os netos. Aí, com a saída do Caio, o Gilmar chegou a um acordo. Não adianta falar de títulos. Para mim, títulos fazem parte do currículo. O titulo mais importante é o Gauchão. O Grêmio só me contratou porque sou um vencedor. Venho para colocar todo o meu conhecimento a disposição desse clube que sempre me incomodou em diversos embates. Agora vou viver essa história no Grêmio."
Luxemburo: "Eu sempre fui flamenguista. E já ganhei títulos contra o Flamengo. Já joguei no Inter e recebi convite para treinar lá e não acertamos. Sei da rivalidade grande que existe entre Grêmio e Inter. Sei da importância que é ganhar um Gre-Nal. Hoje estou do lado do Grêmio e quero estar no time que ganhar. Faz parte da vida"
Luxemburgo: "Dentro de um marketing, muitas coisas se falam. A única vez que levei uma equipe multidisciplinar foi na Seleção. Não preciso chegar aqui e mudar toda a estrutura do clube. Quero ajudar o Grêmio a olhar as categorias de base. A hora que você está olhando um treinamento de juniores, pode escalar um garoto para jogar no profissional. Aprendi muito cedo que você pode encontrar um talento para jogar um jogo final. Você tem que estar atento e tentar somar pessoas de qualidade. Se você não for bom, será trocado por outro. É assim que funciona. Venho ao Grêmio para me juntar. Colocar a minha capacidade com as pessoas que trabalham aqui no Grêmio."
Luxemburgo: falta de títulos: "Pode ser legal. Tenho matado um leão por dia e corrido de dois. Por isso estou aqui. Se pegar os últimos anos agora, o único time que eu não coloquei na libertadores foi o Atlético-MG. A minha obrigação profissional é colocar o Grêmio na Libertadores. As melhores competições da América do Sul, o Grêmio tem que participar. Não estou preocupado porque não ganhei o Brasileiro. E vou ganhar mais uma vez. Está muito enraizado para buscar um tempero. Para todo mundo presta ganhar um estadual, mas o Luxemburgo tem que ser campeão brasileiro. Venho para o Grêmio com essa vontade de estar próximo de uma conquista."
Luxemburgo: contratações: "Essas coisas são todas internas. A minha função é trabalhar internamente e vamos passar as informações do que o Grêmio tem que ter através da imprensa. Dou os parabéns pela atuação de ontem. Um jogo de muito nível. E a atitude foi fundamental para ganhar. Se impôs e jogou no estádio adversário. Gostei da atitude do Grêmio e não teve nada a ver comigo. Foi tudo por conta do Roger e do Caio Júnior. Cheguei agora para somar. Um pedacinho para mim. Mas tudo o que aconteceu foi pelo processo do Grêmio. Foi o time de atitude que todo mundo está acostumado a ter."
Luxemburgo: Não pertence a mim a vitória. Se eu falar que fiz isso ou aquilo é uma covardia grande. Pertence a quem montou a equipe. O próprio Caio que não é mais técnico. Claro que a chegada do treinador motiva. Mas acho que a partir de hoje e dos treinamentos, cada um tem uma característica. Cada estado tem uma situação de jogar. Conheço o futebol do Sul. Mas você não pode perder a essência de jogar futebol. Tem que juntar as coisas, ter atitude, determinação, ser aplicada, mas tem que jogar futebol"
Luxemburgo: "Ganhar um campeonato Gaúcho pelo Grêmio tem uma importância muito grande. Temos a mania de depreciar, não de enaltecer. Não me sinto dessa forma. Depende de a bola bater no cara e entrar. Ontem o Deivid estava embaixo do gol e conseguiu colocar na trave. Isso não me incomoda. Minha história é farta de conquistas. Quem está chateado é o cara que nunca ganhou nada. A minha história é de 80% de sucesso e 20% de insucesso. Ganhar o título, qual for, é muito importante."
Luxemburgo: sobre a rivalidade: "Acho que isso tudo é muito saudável. Desde que fique assim. Se passar, fica feio. Fica uma coisa muito perigosa. Vou viver a expectativa do Gre-Nal como um clássico no Rio. Fico nessa aí. Vou ficar um pouco mais calmo, não quero passar uma rivalidade acima do normal. Mas a gravata vermelha vai sair do armário."
Luxemburgo: Todo o time tem que melhorar. Cada dia, cada treinamento, é um espaço de crescimento. Ontem, fez o que tem que fazer. Um time determinado, ocupando espaços dentro de campo, contra um grande clube. O caminho é esse. Quando vim jogar aqui no Olímpico. A minha maior preocupação é que os jogadores não tivessem medo de jogar aqui. Era a primeira coisa que eu tinha tirar dos atletas, essa coisa do Estádio, do torcedor. É isso que eu quero aqui. O adversário tem que saber que irá sofrer muito para ganhar aqui. É aqui que teremos grandes conquistas. Vamos jogar em São Paulo, em Minas, como Grêmio. Buscando o resultado. Senti muito medo de jogar aqui, mas a vontade de ganhar se sobrepunha ao medo. Temos que recuperar isso aqui."
Luxemburgo: "A pressão existe no futebol o tempo todo. O medo de perder tira a vontade de ganhar. Não é porque estou com contrato até o final do ano. O projeto é do Grêmio. Você é contratado por uma empresa, o projeto continua. O clube continua. Vou realizar a parte que me cabe. Vamos concluir o projeto com o Grêmio na Libertadores."
Luzemburgo: sobre o grupo do Grêmio: "Pretendo trabalhar como sempre trabalhei. Estamos à disposição do Grêmio. Se entendermos dessa forma, não tem problema nenhum. Estrela tem brilho próprio, não privilégio. Só salário maior. Mas tem que ter limites. O comando é para ser respeitado. Existem normas a ser cumpridas."
Luxemburgo: formação do time: "Enxergo como resultado. Isso é uma coisa a ser discutida. Futebol tem várias coisas a serem discutidas. Teve várias equipes montadas com três volantes. Depende muito. Não posso montar uma equipe diferente dos jogadores que tenho aqui. O Grêmio vai jogar, vou analisar e existem várias alternativas de mudanças. Isso é muito relativo."
Luxemburgo: retorno à Seleção: "O Mano está fazendo um ótimo trabalho lá. Deixa ele quietinho que eu fico aqui. Ontem, nas reuniões, falei sempre "O Grêmio". Vou viver somente o Grêmio, as outras situações deixa de lado."
Luxemburgo: rivalidade entre Grêmio x Palmeiras: "Agora é a era do Luxa. Tomara que seja assim. O Grêmio não me buscou porque sou bonitinho. Foi porque posso ajudar o Grêmio e posso ajudar na história do clube. Com grandes conquistas, você consegue isso. Os embates com o Grêmio foram importantes para vir para cá. Se tenho uma história de vencedor, e era difícil ganhar do Grêmio, vou estar mais próximo. Vai ser um momento importante na minha carreira" .
Essa foi a entrevista coletiva do novo comandante técnico do Grêmio Vanderlei Luxemburgo.
@leonardoimortal
Depois de um desembarque discreto em Porto Alegre, Vanderlei Luxemburgo permaneceu cerca de cinco horas na cidade antes de ser apresentado ao grupo de jogadores do Grêmio. O novo técnico do clube chegou à concentração por volta das 18h desta quarta-feira e não concedeu entrevistas.
O treinador desceu no hotel que abriga o Grêmio junto com o seu empresário, Gilmar Veloz. Vestindo camisa e calça preta e carregando folhas nas mão esquerda, o treinador cumprimentou os jornalistas e logo depois entrou no elevador acompanhado de Veloz, do diretor-executivo do Grêmio, Paulo Pelaipe, e do segurança do clube, Fernandão.
Abaixo a entrevista coletiva de Vanderley Luxemburgo segue:
Luxemburgo: como chega ao Grêmio: "O meu currículo faltava vir ao Sul. O Grêmio fez um convite para eu vir em um momento bom, quando saí do Flamengo. Fiz questão de dizer que não conversaria com o clube com um técnico aqui. Deixei o Gilmar Veloz cuidar disso. Estava pescando em Foz, com a família, com os netos. Aí, com a saída do Caio, o Gilmar chegou a um acordo. Não adianta falar de títulos. Para mim, títulos fazem parte do currículo. O titulo mais importante é o Gauchão. O Grêmio só me contratou porque sou um vencedor. Venho para colocar todo o meu conhecimento a disposição desse clube que sempre me incomodou em diversos embates. Agora vou viver essa história no Grêmio."
Luxemburo: "Eu sempre fui flamenguista. E já ganhei títulos contra o Flamengo. Já joguei no Inter e recebi convite para treinar lá e não acertamos. Sei da rivalidade grande que existe entre Grêmio e Inter. Sei da importância que é ganhar um Gre-Nal. Hoje estou do lado do Grêmio e quero estar no time que ganhar. Faz parte da vida"
Luxemburgo: "Dentro de um marketing, muitas coisas se falam. A única vez que levei uma equipe multidisciplinar foi na Seleção. Não preciso chegar aqui e mudar toda a estrutura do clube. Quero ajudar o Grêmio a olhar as categorias de base. A hora que você está olhando um treinamento de juniores, pode escalar um garoto para jogar no profissional. Aprendi muito cedo que você pode encontrar um talento para jogar um jogo final. Você tem que estar atento e tentar somar pessoas de qualidade. Se você não for bom, será trocado por outro. É assim que funciona. Venho ao Grêmio para me juntar. Colocar a minha capacidade com as pessoas que trabalham aqui no Grêmio."
Luxemburgo: falta de títulos: "Pode ser legal. Tenho matado um leão por dia e corrido de dois. Por isso estou aqui. Se pegar os últimos anos agora, o único time que eu não coloquei na libertadores foi o Atlético-MG. A minha obrigação profissional é colocar o Grêmio na Libertadores. As melhores competições da América do Sul, o Grêmio tem que participar. Não estou preocupado porque não ganhei o Brasileiro. E vou ganhar mais uma vez. Está muito enraizado para buscar um tempero. Para todo mundo presta ganhar um estadual, mas o Luxemburgo tem que ser campeão brasileiro. Venho para o Grêmio com essa vontade de estar próximo de uma conquista."
Luxemburgo: contratações: "Essas coisas são todas internas. A minha função é trabalhar internamente e vamos passar as informações do que o Grêmio tem que ter através da imprensa. Dou os parabéns pela atuação de ontem. Um jogo de muito nível. E a atitude foi fundamental para ganhar. Se impôs e jogou no estádio adversário. Gostei da atitude do Grêmio e não teve nada a ver comigo. Foi tudo por conta do Roger e do Caio Júnior. Cheguei agora para somar. Um pedacinho para mim. Mas tudo o que aconteceu foi pelo processo do Grêmio. Foi o time de atitude que todo mundo está acostumado a ter."
Luxemburgo: Não pertence a mim a vitória. Se eu falar que fiz isso ou aquilo é uma covardia grande. Pertence a quem montou a equipe. O próprio Caio que não é mais técnico. Claro que a chegada do treinador motiva. Mas acho que a partir de hoje e dos treinamentos, cada um tem uma característica. Cada estado tem uma situação de jogar. Conheço o futebol do Sul. Mas você não pode perder a essência de jogar futebol. Tem que juntar as coisas, ter atitude, determinação, ser aplicada, mas tem que jogar futebol"
Luxemburgo: "Ganhar um campeonato Gaúcho pelo Grêmio tem uma importância muito grande. Temos a mania de depreciar, não de enaltecer. Não me sinto dessa forma. Depende de a bola bater no cara e entrar. Ontem o Deivid estava embaixo do gol e conseguiu colocar na trave. Isso não me incomoda. Minha história é farta de conquistas. Quem está chateado é o cara que nunca ganhou nada. A minha história é de 80% de sucesso e 20% de insucesso. Ganhar o título, qual for, é muito importante."
Luxemburgo: sobre a rivalidade: "Acho que isso tudo é muito saudável. Desde que fique assim. Se passar, fica feio. Fica uma coisa muito perigosa. Vou viver a expectativa do Gre-Nal como um clássico no Rio. Fico nessa aí. Vou ficar um pouco mais calmo, não quero passar uma rivalidade acima do normal. Mas a gravata vermelha vai sair do armário."
Luxemburgo: Todo o time tem que melhorar. Cada dia, cada treinamento, é um espaço de crescimento. Ontem, fez o que tem que fazer. Um time determinado, ocupando espaços dentro de campo, contra um grande clube. O caminho é esse. Quando vim jogar aqui no Olímpico. A minha maior preocupação é que os jogadores não tivessem medo de jogar aqui. Era a primeira coisa que eu tinha tirar dos atletas, essa coisa do Estádio, do torcedor. É isso que eu quero aqui. O adversário tem que saber que irá sofrer muito para ganhar aqui. É aqui que teremos grandes conquistas. Vamos jogar em São Paulo, em Minas, como Grêmio. Buscando o resultado. Senti muito medo de jogar aqui, mas a vontade de ganhar se sobrepunha ao medo. Temos que recuperar isso aqui."
Luxemburgo: "A pressão existe no futebol o tempo todo. O medo de perder tira a vontade de ganhar. Não é porque estou com contrato até o final do ano. O projeto é do Grêmio. Você é contratado por uma empresa, o projeto continua. O clube continua. Vou realizar a parte que me cabe. Vamos concluir o projeto com o Grêmio na Libertadores."
Luzemburgo: sobre o grupo do Grêmio: "Pretendo trabalhar como sempre trabalhei. Estamos à disposição do Grêmio. Se entendermos dessa forma, não tem problema nenhum. Estrela tem brilho próprio, não privilégio. Só salário maior. Mas tem que ter limites. O comando é para ser respeitado. Existem normas a ser cumpridas."
Luxemburgo: formação do time: "Enxergo como resultado. Isso é uma coisa a ser discutida. Futebol tem várias coisas a serem discutidas. Teve várias equipes montadas com três volantes. Depende muito. Não posso montar uma equipe diferente dos jogadores que tenho aqui. O Grêmio vai jogar, vou analisar e existem várias alternativas de mudanças. Isso é muito relativo."
Luxemburgo: retorno à Seleção: "O Mano está fazendo um ótimo trabalho lá. Deixa ele quietinho que eu fico aqui. Ontem, nas reuniões, falei sempre "O Grêmio". Vou viver somente o Grêmio, as outras situações deixa de lado."
Luxemburgo: rivalidade entre Grêmio x Palmeiras: "Agora é a era do Luxa. Tomara que seja assim. O Grêmio não me buscou porque sou bonitinho. Foi porque posso ajudar o Grêmio e posso ajudar na história do clube. Com grandes conquistas, você consegue isso. Os embates com o Grêmio foram importantes para vir para cá. Se tenho uma história de vencedor, e era difícil ganhar do Grêmio, vou estar mais próximo. Vai ser um momento importante na minha carreira" .
Essa foi a entrevista coletiva do novo comandante técnico do Grêmio Vanderlei Luxemburgo.
@leonardoimortal
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