2012 é o ano em que o clube de maior torcida do Estado irá
mudar de casa. Ao final do ano, o Estádio Olímpico Monumental, inaugurado em
1954, deixará de ser o nosso palco de
partidas memoráveis. Posso lembrar dos 4
x 0 em um grenal em 1968. A final contra o Peñarol na Libertadores de 1983. A final contra a Portuguesa em 1996 (o gol de
Ailton). São tantas emoções.
Neste palco desfilaram Maradona e Tostão em início de
carreira. Em 1966, também neste palco, o
tricolor derrotou a poderosa União Soviética por 2 x 0 (2 gols de Alcindo
Martha de Freitas).
No jogo de despedida acho justo que se faça uma grande
homenagem aos atletas que fizeram história no clube no período de glórias do
Estádio Olímpico. Sei que sempre alguns
serão esquecidos, mas que se busque em cada canto deste país um atleta que deu
a vida pelo clube. Que não se esqueça de figuras como Airton, Alcindo, Sergio
Lopes, Altemir, Alberto, Juarez Teixeira, João Severiano, Áureo e tantos
outros. Que também sejam lembrados atletas
de um nível de um André Catimba, Éder, Eurico, Dé Leon, Renato, Tarciso,
Jardel, Dinho, Mazzaropi, Danrlei, Arce, Adilson Batista, etc.
A Arena será o nosso novo palco de emoções, mas sempre
ficará uma dor, pois o Estádio Olímpico está para o futebol brasileiro, assim
como o Teatro São Pedro está para a cultura gaúcha ou o Teatro Solis em
Montevidéo está para a cultura uruguaia.
Artur Ferreira
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