A entrevista do diretor de futebol remunerado do Grêmio, Sr. Paulo Pelaipe, ao
jornal Correio do Povo (12.12.2011. Caderno de Esportes), deixou claro a
necessidade de um vice-presidente de futebol.
Entre outras coisas o Sr. Pelaipe disse: “Quando contratei o
Jonas, a multa de saída dele para o exterior era de US$ milhões e, na renovação
de contrato, foi reduzida para 3 US$ milhões”.
Segundo eu sei, a redução da multa foi uma exigência do
irmão de Jonas, seu empresário. Caso contrário, o atleta não aceitaria a
renovação e estaria livre para negociar com outro clube em agosto do ano
passado.
Outro aspecto da entrevista do diretor remunerado foi a
manutenção do treinador Renato após a perda do campeonato gaúcho deste ano: “Da
maneira como o Grêmio perdeu o Campeonato Gaúcho, o Renato teria que ter saído
naquele momento. Porque o Grêmio já tinha sido eliminado da Libertadores em
casa. A equipe estava sem padrão de jogo. A verdade é essa. Uma coisa é o ídolo,
outra é o profissional”.
O Sr. Pelaipe que demonstrou ser contrário à idéia de
trabalhar conjuntamente com um dirigente de cargo político, pois, em princípio,
quer mandar sozinho no vestiário
gremista, parece que é o Primeiro-Ministro no sistema parlamentarista, mas com
Executivo exercido pelo presidente do clube.
Artur Ferreira