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quinta-feira, 11 de outubro de 2012

[LEMBRA DESSA] GRÊMIO X SPORT -

Grêmio entrou em campo com o objetivo de se manter na liderança em mais uma rodada desta etapa final do Campeonato Brasileiro. E logo começou a partida marcando o gol. A jogada nasceu de um erro de passe de Sandro Goiano, William Magrão pega a bola e faz boa jogada, mas não foi feliz na hora do chute. A bola seguia para um rumo que não ameaçasse o goleiro Magrão, se não fosse pelos pés de Reinaldo, no meio do caminho, para consertar a trajetória para o gol e assim, abrindo o marcador no estádio Olímpico Monumental.
Mas o que se viu logo em seguida foi um jogo muito marcado, com ambos os times fechando os espaços, o que amplia a quantidade de passes errados. O Grêmio voltou a assustar os visitantes aos 16 minutos, quando Tcheco levanta a bola para Reinaldo cabecear na trave. Foi só. O Grêmio mostrava mais volume de jogo, mas assim como ocorrera no primeiro tempo contra a Portuguesa, os jogadores não conseguiam converter esse volume em jogadas de gol. Tcheco não teve uma atuação tão presente. Douglas Costa tinha dificuldades na marcação e com isso parecia perdido no jogo, o que prejudicou o seu desempenho como meia de criação. E com o Grêmio não ameaçando novamente o goleiro Magrão, o Sport cresceu e quase fez o empate aos 33 minutos, num bom lançamento de Sandro Goiano para o cabeceio de Wilson, mas a bola parou em mais uma grande defesa de Victor. Aos 37 minutos, Douglas Costa deu um lance de brilhantismo, se livrou da falta de Moacir e chutou contra o mesmo, para dar o escanteio ao Grêmio, mas Wagner Tardelli entendeu que foi tiro-de-meta.
O segundo tempo começa e o Grêmio balançou as redes logo de cara. Porém, o gol não foi válido, uma vez que Pereira trombou em Magrão, para a conclusão de Reinaldo, então foi marcada falta de ataque. Rafael Carioca também teve a sua chance de ampliar ao receber passe de Tcheco na área, mas a bola foi sobre o gol do goleiro do Sport. Aos 22 minutos, houve lançamento na área, Reinaldo tenta cabecear, mas não consegue, a bola sobra para Douglas Costa, que por sua vez, dá um drible no marcador e chuta para a defesa de Magrão. Aos 28 minutos, Reinaldo e Perea saem. Ambos saíram cansados, mas Reinaldo saiu com saldo positivo pelo gol, já Perea sumiu a partida inteira. Morales e Soares entram no jogo. Enquanto os dois atacantes se adaptavam ao clima do jogo, o Sport quase empatou o jogo aos 30, Júnior Maranhão chuta e obriga Victor (sempre ele) a fazer mais uma espetacular defesa, a bola sobra para Wilson mandá-la sobre o gol.
Apesar das investidas do time de Celso Roth, não houve lances de grande perigo para Magrão e o jogo seguiu morno até os momentos finais, quando o Grêmio mellhorou um pouco e teve algumas oportunidades de ampliar. Enquanto isso, o torcedor gremista que acompanhava em todo o Brasil estava apreensivo, até o apito final de Wagner Tardelli. Assim, mesmo com uma atuação longe de ser brilhante, o Grêmio conseguiu o que importava: os três pontos.
 
Sinceramente, o Grêmio vai precisar melhorar um pouco para ser campeão. Tem gente jogando melhor. Mas o Grêmio é raça”, essas são as palavras de Sandro Goiano, ídolo de nossa torcida pela sua garra demonstrada e amor à camisa do Imortal. E Sandro tem razão.
A questão não é jogar bonito. Há uma grande diferença de jogar bonito de jogar bem. Ambos os estilos podem seguir juntos ou podem seguir caminhos diferentes. Jogar bonito é fazer um futebol vistoso, aquele futebol arte que encanta a todos. O jogar bem é aplicar de maneira correta a sua proposta dentro de campo.
A Itália, por exemplo, nunca jogou bonito, mas joga bem porque coloca a sua proposta dentro de campo: vencer pela marcação e aplicação tática. Foi assim os a Azzurra obteve quatro títulos mundiais.
Ninguém pede ao Grêmio para jogar bonito. Além do mais, não há time brasileiro que jogue bonito atualmente. Mas o Grêmio precisa se reencontrar para voltar a jogar bem. O time do final do primeiro turno era uma equipe que raramente falhava na defesa, tinha um poder de marcação muito bem organizado e matava o jogo nos contra-ataques com uma boa ligação entre meio-campo e ataque.
Neste segundo turno, o Grêmio não se encontra mais. E acho uma falha creditar essa queda de rendimento no esquema 3-5-2. O São Paulo foi bicampeão brasileiro com esse esquema. O Grêmio jogou o seu melhor futebol com 3-5-2 e toda vez que Celso Roth tentou achar alguma alternativa, o desempenho caiu.
Então, por que o Grêmio caiu de desempenho? Talvez o time esteja cansado. Manter jogadores na janela de transferências para o futebol estrangeiro é um grande mérito da diretoria, mas também há o seu ônus, caso o time não tenha um elenco com opções de banco de grande qualidade. Com isso, os mesmos jogadores recebem uma carga maior de jogos e o ritmo naturalmente cai. Vemos que o desempenho de alguns jogadores caiu. Perea sumiu ultimamente. William Magrão ainda faz grande diferença, mas já esteve melhor. A equipe está errando passes em demasiado, o que prejudica muito a ligação do meio ao ataque.
Agora restam sete rodadas. O jeito vai ser se superar ainda mais, apesar do time demonstrar isso dentro de campo, com vitórias mais na base do suor do que da técnica. Mas precisamos jogar bem, voltar a marcar como antes e errar menos passes. Por isso, acho acertada a decisão de Celso Roth em continuar com os treinamentos, para a “final” diante do Cruzeiro, no Mineirão.
 
Ficha Técnica
 
Grêmio: Victor; Felipe Mattioni, Pereira, Réver e Thiego; Rafael Carioca, William Magrão, Tcheco e Douglas Costa (Souza); Perea (Morales) e Reinaldo (Soares)
Técnico: Celso Roth

Sport: Magrão; Igor, César e Durval; Cássio Lopes (Moacir/Luciano Henrique), Andrade (Júnior Maranhão), Fumagalli, Sandro Goiano e Dutra; Wilson e Carlinhos Bala
Técnico: Nelsinho Baptista
 
Data: 23/10/2008 (quinta-feira)Local: Estádio Olímpico, MonumentalÁrbitro: Wagner Tardelli Azevedo (FIFA/SC)Assistentes: Carlos Berkenbrock e Alcides Pazetto (SC)Cartões amarelos: Sandro Goiano, Durval, César Lucena (Sport)Gol: Reinaldo (a 1min do primeiro tempo)
 
Melhores Momentos:

 
 
 
@leonardoimortal
 
 

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