O episódio Gandula/Luxemburgo, no último grenal, mais do que
uma intenção de favorecimento ao SCI, demonstrou claramente que o Grêmio é um
clube sem força política e o mais grave,
sem ações para mudar esse quadro. O Grêmio sabia de antemão que tal fato iria
ocorrer. E o que fez para coibir um possível favorecimento ao adversário?
Hoje o adversário é um clube que busca vantagens dentro e
fora do campo. No “ Caso Oscar”, os senadores,
representantes de nosso estado, Ana Amélia(PP), Paulo Paim( PT) e Pedro
Simon(PMDB), fizeram um pedido ao Tribunal Superior do Trabalho à liberação do
atleta para jogar no SCI. Com todo o respeito essa não é função de um senador.
A mobilização do clube, imprensa e de políticos, em princípio,
me pareceu uma nova Revolução Constitucionalista de 1932. Na realidade, eles
são menores que o Grêmio em número de torcedores, mas sabem se mobilizar e
defender os seus direitos.
Hoje temos um presidente que sendo político tem feito
política apenas por interesse pessoal. Que vantagem o clube tem obtido por ter
um político na presidência e presidente de partido na presidência?
Na realidade só temos desvantagens, pois a atual direção
afasta do clube dirigentes como Fábio Koff, Hélio Dourado, Saul Berdchevski,,
Adalberto Preis e Luiz Carlos Silveira Martins.
A entrevista do ex-presidente Fábio Koff ao Programa Pátria
Tricolor, na última sexta-feira,
demonstra claramente que o Grêmio é administrado atualmente por um presidente
centralizador.
Vamos reagir sócio e torcedor gremista para voltarmos ao
nosso patamar de grandeza ou seremos uma nova Portuguesa de Desportos.
Artur Ferreira
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