Em abril de 1994 o tricolor jogaria
em Santana do Livramento contra o Grêmio Santanense. O atrativo era a estréia
de Nildo. Convidei um amigo para irmos ao jogo, pois o substituto de Gilson
“cabeção” iria estreiar. A resposta: “Estás brincando. Viajar mil quilômetros
para assistir ao tal de Nildo? Nunca ouvi falar desse jogador. Isso é programa
de índio”.
Então
coloquei em prática “o programa de índio”. Convidei a minha mulher (natural de
Livramento) e meus filhos. Assisti ao jogo nas cadeiras do Clube Santanense, ao
lado de meu filho e do vice-presidente jurídico, Renato Moreira.
O
resultado não poderia ser melhor: Vencemos por um a zero. O gol dele, aquele do “programa de índio”. Um belo
gol de cabeça, em um escanteio cobrado por Cláudio Freitas.
Tenho
convicção que neste dia iniciou aquele que foi um dos períodos mais gloriosos
da história do tricolor (94/97). Esse período eu resumo como “o momento
mágico”. Foram muitas emoções.
Para
coroar o “programa de índio”, fomos à final da Copa do Brasil contra o Ceará,
depois de eliminarmos o forte time do Corinthians, comandado por Marcelinho
Carioca. No último jogo, um a zero (gol dele e de cabeça). Grêmio campeão da
Copa do Brasil.
Como
era bom aquele período do “programa de índio”. Koff presidente; Cacalo vice de
futebol; Luiz Felipe treinador e Paulo Paixão na preparação física.
E
tudo começou naquele dia em Santana do Livramento e no maravilhoso “programa de
índio”.
Artur Ferreira
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