No
dia 24 de setembro de 1996 foi realizado um grenal pelo Campeonato Brasileiro,
no Estádio Beira-Rio.
O Grêmio era
imensamente superior. Durante a semana os dirigentes do SCI criaram um clima
hostil, pois buscavam acirrar os ânimos para igualar o clássico. Parece que não
deu certo.
O Grêmio fez um
a zero com um gol de bicicleta de Paulo Nunes. Foi um gol fantástico. À época
mandei um e-mail publicado na Coluna do Hiltor Mombach, no Correio do Povo:
“Paulo Nunes não respeitou as tradições na Semana Farroupilha. Foi de bicicleta
e não foi à cavalo”.
Eles empataram
com um jovem chamado Murilo.
Mas o nosso
guerreiro Dinho havia deixado o melhor para o segundo tempo. Ao cobrar uma
falta da intermediária ele fuzilou o goleiro André e fez o gol da vitória.
O acirramento
dos ânimos pela direção dos morangos mofados, teve consequência na torcida do
time mandatário do estádiol. Dinho ao cobrar um escanteio levou uma pedrada no
queixo.
Porém, nem “a
conversa fiada” dos dirigentes e nem a violência dos torcedores impediu a nossa
vitória.
Danrlei (o melhor
em campo), Arce, Luciano, Adilson e Roger; Dinho, Goiano, Ailton (Emerson) e
Carlos Miguel; Paulo Nunes (João Antônio) e Saulo (Zé Alcino).
Ao final da
partida, ao ser entrevistado, o vice-presidente de futebol do Grêmio, Luiz
Carlos Silveira Martins (Cacalo), respondeu a provocação: “Violento é o chute
do Dinho”.
Artur
Ferreira
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