O Grêmio não conseguia atacar com
eficiência pelo lado esquerdo no jogo contra o Juventude. O nosso treinador
precisava alterar o time, pois percebeu que Júlio César, normalmente um lateral
eficiente, não estava nada inspirado. Olhou para o lado e mandou Bruno Collaço
entrar no lugar do titular da lateral esquerda. Levei um susto, pois sabia que
só por milagre o nosso time iria melhorar. E o milagre não ocorreu. É a máxima do Barão de Itararé: “De onde nada se
espera, dai mesmo é que não sai nada”.
Bruno
Collaço não é um perna-de-pau. Muito longe disso. Já atuou com eficiência na Ponte Preta, porém
o clube de Campinas não tem a grandeza do tricolor. Ainda faltam muitos
fundamentos ao nosso lateral para que o mesmo possa vestir o manto sagrado.
Nossas categorias de base já
formaram grandes laterais: Everaldo
Marques da Silva, Zeca , Paulo Roberto e o supercampeão Roger. Esse último, em
meu entendimento, o melhor de todos. Também formamos laterais de muito bom
nível e que nos deram grandes alegrias, como Valdir Espinosa, Casemiro Mior e
Raul. Espinosa nos deu alegrias como
atleta e como treinador.
Porém,
há muitos anos que não formamos bons laterais e tão-somente promessas.
Portanto, não está valendo aquela velha frase: “Lateral se forma em casa”.
Artur
Ferreira
Te apresento um tal de Mário Fernandes.
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