Em 1970 o tricolor disputou uma partida contra o Esporte
Clube Cruzeiro de Porto Alegre e venceu por um a zero. O jogo foi no “palco das grandes emoções”, o Estádio
Olímpico.
Quando o resultado já nos era favorável foi marcado um pênalti
em nosso favor. Alcindo Martha de
Freitas, centroavante, que conseguiu destaque em uma época em que havia nessa
posição jogadores de um nível de Tostão do Cruzeiro (MG), Roberto do Botafogo,
Toninho do Santos, Flávio do Fluminense, César do Palmeiras, entre outros, foi o encarregado da cobrança, mas errou.
Ao final da partida o Sr. Nei Oliveira, diretor de futebol
do Cruzeiro, foi aos microfones e demonstrou o seu descontentamento pelo
pênalti marcado. Alegou o dirigente cruzeirista
que o pênalti foi inexistente e que os clubes pequenos eram prejudicados pelas
arbitragens contra a dupla grenal.
O repórter da Rádio Guaíba então entrevistou o atleta que
teria cometido o pênalti, Claúdio Danni, um zagueiro que inclusive havia jogado
no SCI, Corinthians e Seleção Brasileira. Cláudio disse que fez o pênalti, pois
o atacante do Grêmio, Flecha, iria fazer o gol.
O repórter voltou a entrevistar o dirigente Nei Oliveira e
relatou o que Cláudio havia falado. E ele disse: “essa é a opinião dele. Não
houve pênalti”.
Artur Ferreira
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