Entre tantas coisas que nos difere deles está a maneira como o torcedor tricolor acarinha seus ídolos não os deixando nunca. O Clube, na realidade, institucionalmente, age assim, e restam sem perdão as raríssimas exceções ( Odone x Renato ). Mazaropi, Hugo de Leon, Renato entre os demais cumpriram um campeonato mundial inequecível e que os conduziram ao podium da alma da torcida. Imortais. E todos, sem exceção, todos são conhecidos, reconhecidos, adorados e idolatrados. O inimigo parece que – tirante a década de 70 para baixo – contemporaneamente não se acerta com os atletas que lhe trazem sucesso e é impressionante como torcida, direção, e alguns conhecidos setores da critica, busca, às vezes beirando ao desespero, um ou outro com ´grife` em detrimento daqueles que parecem envergonhá-los, sabe-se lá o porquê. Dunga, treinador da seleção – mal ou bem foi – por duas vezes restou praticamente corrido do clube, a primeira passagem dele não conquistou ninguém e foi desprezado, na segunda, embora a cabeçada salvadora contra o Palmeiras, por igual saiu em desgraça com causa na Justiça e bate boca e com cheque indenizatória em desaforo doado a uma instituição de caridade. Iarley ( nunca acerto a grafia dos jogadores deles, acho que é assim ... ) deu o passe para Gabiru meter a bucha no Barça mas ambos foram chutados do B Rio, até hoje magoados. Recentemente Gabiru declarou que nunca mais viria ao B Rio, e há um certo constrangimento de torcedores e da mídia identificada com o fato dele ter sido eleito no site FIFA o herói do mundial deles. Gabiru não tem a Grife de Renato e eles então elegeram, sorrateiramente, Fernandão, o pipoqueiro que nada fez no jogo e se encolheu na hora do pega pra capar. De Leon, mesmo que não tenha se acertado aqui como técnico, nunca foi vaiado e ainda levou a primeira leiva de grama para a ARENA retirada do Olímpico num ato digno do reconhecimento a um grande e inesquecível Capitão. Figueroa se meteu a treinar os reds foi corrido e nunca mais pintou por estas bandas. Aliás Saul lhe meteu uma camisa do Grêmio certa vez no Chile, que virou foto histórica. Esta jamais De Leon enfiaria. Falcão por duas vezes treinou eles e foi corrido nas duas. Renato ...bem a choradeira da torcida e atletas na despedida dele diz tudo, e Odone teve que engolir, dentro da sua imensa vaidade, que o ídolo Renato era infinitamente maior que ele. Pois bem, em que pese eu ter ressalvado, neles, a década de 70 para baixo, mas Figueroa era do período, e Carpegiani também, e este último virou sabe-se lá porque persona non grata. E foi uma extraordinário jogador de futebol. O cultivo de idolatria para o mundial dele vai concentrado na criação que não deu certo, Fernandão, e ao Presidente Fernando Carvalho. Não que Koff não tenha virado ídolo por aqui, mas não ficou solitário na conquista. O grêmio do Mundial foi de todos, e não de um ou dois. Espinosa é até hoje reverenciado, Tarciso o Flecha Negra, Caio, enfim sabe-se de cor e salteado o nome de todos. Até os nossos Massagistas se tornam inesquecíveis, entram para o rol do imortais, entram para história como o gordo e Banha. Indesmentível, nosso ídolos não se barro: são de ouro. Por isto eles não descobrem o segredo da imortalidade. E parece que não vão descobrir nunca. Um grande clube se forja também em amor e carinho, o resto a história conta. Mas este mérito é da torcida do Grêmio. Jamais nos Matarão.
@cajosias
face C JOSIAS MENNA OLIVEIRA
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