Na noite do dia de 28 de julho de 1983, o Grêmio entrava em campo para disputar a final da Taça Libertadores da América contra o poderoso e multi campeão da América o Peñarol.
O Grêmio entrou em campo com o mesmo time que havia jogado em Montevideo 6 dias antes: Mazarópi; Paulo Roberto, Baidek, De León e Casemiro; China, Osvaldo e Tita; Renato Caio (César) e Tarciso. Naquela decisão o Grêmio utilizou o seguinte uniforme: camisas tricolores, calções e meias brancas.
Quando o árbitro peruano, Edison Pérez, apitou o início o relógio apontava 21h50. O jogo começou duro e violento, como todos esperavam. A catimba uruguaia prevalecia sobre a tentativa gremista de colocar a bola no chão. Não demorou para o Tricolor dar o troco. Sem se deixar intimidar, o time de Espinosa mostrou que também sabia ser viril. Com apenas 10 minutos de jogo, o Grêmio abriu o marcador: Renato cobrou escanteio da direita, no segundo pau. De León tentou de primeira, mas a bola acabou sendo rebatida para fora da área. Casemiro pegou o rebote e lançou Osvaldo entrando pela esquerda, atrás da zaga. O meia gremista chutou cruzado. A bola passou na frente do gol tomando o caminho da linha de fundo. Antes disso, Caio entrou de carrinho e empurrou para o fundo das redes. Grêmio 1 a 0!
Festa gremista no Olímpico! O gol abalou a equipe uruguaia que continuou batendo.
O Grêmio, por sua vez, teve a oportunidade de ampliar aos 15 minutos: Paulo Roberto pegou uma sobra na entrada da área e soltou a bomba. O goleiro Fernandez fez grande defesa. A partida seguiu disputada. O campo embarrado devido á chuva da noite anterior dificultava as ações.
Festa gremista no Olímpico! O gol abalou a equipe uruguaia que continuou batendo.
O Grêmio, por sua vez, teve a oportunidade de ampliar aos 15 minutos: Paulo Roberto pegou uma sobra na entrada da área e soltou a bomba. O goleiro Fernandez fez grande defesa. A partida seguiu disputada. O campo embarrado devido á chuva da noite anterior dificultava as ações.
Na volta para o segundo tempo time uruguaio voltou com mais raça, Saralegui e Salazar eram os donos da meia cancha. Colocaram a bola no chão e trataram de jogar futebol. Bem diferente do que haviam decidido fazer na primeira etapa.
Apesar da superioridade dos visitantes, o Grêmio criou grande chance aos 11 minutos: Baidek pegou uma sobra na entrada da área e fez o passe para Osvaldo, entrando pela direita. Ele Chutou forte mas por sobre o gol.
Aos 15 minutos, Caio sentiu o tornozelo e pediu para deixar o gramado. César entrou no lugar dele. Cinco minutos depois, o lance que deu origem ao gol de empate do Peñarol: Oliveira sofreu falta dentro da meia-lua da grande área do Grêmio e deu início a uma grande confusão. O zagueiro uruguaio foi chutado por Osvaldo e retribuiu a agressão.
Na cobrança da falta, Morena acertou a barreira. A bola sobrou na direita para Venâncio Ramos. Ele foi derrubado por Tarciso, ao lado da área. O mesmo Venâncio Ramos fez a cobrança no interior da área onde Morena apareceu para marcar de cabeça. Sem chance para Mazarópi. O Grêmio sentiu o gol e o Peñarol cresceu na partida. Logo após o gol de empate, o time uruguaio quase marcou outra vez: Mazarópi fez a defesa nos pés de Morena. No rebote, De León salvou sobre a linha evitando o segundo gol uruguaio. Com muita dificuldade para chegar ao ataque, o Grêmio buscava sempre a participação de Renato aberto pela direita. Aos 32 minutos, ao tentar um cruzamento para a área, ele conseguiu um arremesso lateral. Com pressa, cobrou para Tarciso que devolveu para Renato, que no fundo de campo cercado não tinha opção, o que o Renato fez deu um balão pra área em busca de um milagre, este feio através de césar. O camisa 9, que recém havia entrado em campo, mergulhou de cabeça para marcar. Um testaço fulminante que venceu o goleiro Fernandez, que ainda tocou na bola. O gol foi um achado gremista. Veio na hora certa. Na hora em que o Grêmio mais precisava. Nunca, em toda a história do Tricolor, o gol foi tão bem-vindo. A euforia tomou conta do torcedor. Difícil aguentar tamanho sofrimento. Os minutos que restaram foram um teste para o coração dos gremistas. Dentro de campo, praticamente não existiu mais futebol. Os jogadores gremistas chutavam para onde o nariz apontava. Quando um jogador uruguaio pegava na bola, sempre aparecia um Tricolor para fazer a falta. Assim o tempo foi passando. Renato trocou socos com Venâncio Ramos e os dois acabaram expulsos.
Após o apito do arbitro peruano a festa tomou conta do Olímpico e das ruas de Porto Alegre, pois o Grêmio se tornaria Campeão da América e carimbara o passaporte para Tóquio para enfrentar o poderoso Hamburgo atual campeão da Europa.
Opinião – Aquele GRÊMIO de glorias infinitas, que enchia nossos olhos de lagrimas por vários feitos que jamais o Rio Grande do Sul havia visto um GRÊMIO guerreiro e copeiro que quando ninguém mais acreditava fazia feitos heróicos. Um GRÊMIO que deixara eternas saudades, Um GRÊMIO que encantou a AMÉRICA. O GRÊMIO verdadeiro, mas hoje o GRÊMIO copeiro e guerreiro esta escondido por pessoas que não merecia estar lá. GRÊMIO? Aquele é o verdadeiro GRÊMIO.
@LeonardoImortal e @RamiroGre
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