Dois pontos jogados no lixo!

O primeiro tempo bom e bastante disputado. Grêmio e Vasco criaram suas chances, mas pecaram nas finalizações. A zaga vascaína não deu trabalho ao Grêmio, já Fernando Prass começou inspirado e fez excelentes defesas. Em uma de suas tentativas de gol, Júnior Viçosa sofreu pênalti, que Gabriel desperdiçou. Até que finalmente o Grêmio marcou, após uma falta cobrada com perfeição por Fábio Rochemback mandada para dentro por Willian Magrão, mas o moço estava impedido! A zaga gremista foi muito bem, mais uma vez, tirando praticamente todas as bolas de perto da área. Falhou apenas uma vez, deixando o jogador vascaíno sozinho frente a frente com Victor, mas o atacante parece ter “sentido medo da Muralha” e mandou para fora, depois do drible.

No segundo tempo o Grêmio rendeu menos. A zaga permaneceu eficiente, mas o meio ficou por conta de Fábio Rochemback, já que Douglas e Magrão pareciam disputar quem errava mais. Escudero melhorou o time com sua entrada, mas nada que causasse muita diferença. Nas poucas oportunidades que teve faltou ao Grêmio um atacante para concluir as jogadas. É como diz o ditado, “quem não faz, leva!” e o Grêmio provou disso com Bernardo, que acabara de entrar no jogo. O garoto na tentativa de cruzar a bola acabou marcando o gol do Vasco, gol não, golaço! Foi um lance de muita sorte.

Felizmente, Renato mexeu no time trocando Júnior Viçosa por Roberson, o garoto salvou o time de mais uma derrota. Depois do escanteio cobrado por Douglas, subiu mais que todos e mandou de cabeça. Mário Fernandes ainda fez com que a bola beijasse a trave de Fernando, em um lance muito parecido com o de Bernardo, a diferença (além do gol não ter acontecido) foi que Mário chutou consciente. Foram dois os destaques do jogo, Saimon e Mário Fernandes, que a cada jogo agarram ainda mais a titularidade no time.

O que ficou claro é que esses reforços precisam começar a jogar logo, e que atacantes se tornam cada vez mais necessários. Caso contrário vamos parar onde terminamos o primeiro turno do ano passado, nas últimas colocações. Se vencesse o Grêmio se aproximaria das primeiras colocações, com o empate desceu várias. Chance desperdiçada, mas é bola pra frente.