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sábado, 12 de abril de 2014




COLUNA DO CARLOS JOSIAS : Diretor Jurídico do Grêmio 93/98, Conselheiro 94/2010 e Vice-Presidente 2005/07. Josias @cajosias é colunista do Grêmio Blog dos imortais.




Amigos,


hoje apresento um texto que me chamou muito a atenção e entendi de dividir com os amigos. O artigo é de Cláudia Favaro e merece leitura.

O FUTEBOL, A FIFA E OS BRASILEIROS



Claudia Favaro*

Desde 2007 quando se candidatou a país sede da Copa do Mundo Fifa de 2014, o Brasil assumiu um papel de submissão à Fifa. É o que fazem todos os países e cidades sedes que realizam o megaevento. A Fifa de antemão faz diversas exigências nesse sentido, com o único objetivo de garantir o maior lucro para si e seus patrocinadores. Normalmente nos referimos a essas exigência como “Padrão Fifa”.


O documento de garantias, entregue junto com a candidatura do país em 2007, assinado pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva e alguns de seus ministros, coloca em xeque a soberania do nosso país e entrega a exploração de seu território, gratuitamente, à essa corporação chamada Fifa. O capital simbólico que representava e ainda representa o Brasil, em pleno desenvolvimento, com um governo estável e a economia a pleno vapor, exatamente em tempo de crise europeia, certamente foi o que fez brilhar os olhinhos de Joseff Blatter e sua turma ao escolherem, naquele momento, o país como sede.





Quando falo desta copa do mundo, nunca falo na Copa do Mundo do Brasil. Em outros tempos me referi às Copas do Mundo anteriores como Copa da África, Copa da Alemanha, Copa dos EUA. Foi somente quando ela chegou no meu país, que posso finalmente dizer em alto em bom som: a Copa do Mundo não é do Brasil, nem foi da África, nem da Alemanha, a Copa do Mundo é, e em tempos modernos sempre foi, da Fifa. Por isso, sempre uso Copa do Mundo Fifa 2014. Para que se saiba bem de quem é, e quem lucra com essa festa toda.





A Fifa é um organismo internacional que tem como filiados 204 países, sendo que a própria ONU tem 191. Mas, apesar de falar de esportes, trata de negócios. Não podemos esquecer que o futebol é um dos esportes mais caros e que envolve mais dinheiro em todo o mundo. Basta olhar o noticiário e ver a quantidade de cifras que envolvem a compra ou a venda de um jogador, ou mesmo o quanto é arrecadado por jogo em um estádio. E pior, isso ainda é uma fatia muito pequena do bolo todo, que envolve patrocínios, publicidade, peso político, poder.



Foram inúmeros os escândalos que envolveram a Fifa e a CBF nos últimos 10 anos, a ponto de vermos desabar o Império de Ricardo Teixeira, nome hegemônico da Confederação Brasileira de Futebol – CBF, genro de João Havelange, capitalista que transformou a Fifa e o futebol num negócio. Mas nada disso foi capaz de parar a bola! Ela seguiu rolando, por que logo ali na frente brilhava a menina dos olhos de ouro, a Copa do Mundo. Teixeira deixou em seu lugar José Maria Marín, um homem que serviu à ditadura militar.



Ou seja, essa nuvem que paira sobre o futebol é uma nuvem cinza que carrega muitos interesses e por isso se impõe como um poder quase intransponível para os países e cidades que querem receber um torneio dessa magnitude e tão importante, ainda mais num país onde o futebol é mais que um esporte, é parte da sua cultura.



O Brasil é e sempre foi o país do futebol. Não há várzea, não há vila, não há favela, não há condomínio, não há escola, não há clube, não há quintal desse país que não tenha neste momento uma bola rolando, nos pés de crianças, jovens, homens e mulheres. É uma paixão nacional, um esporte que contagia e faz parte da vida e do cotidiano de milhares de brasileiros e brasileiras. Não só para os que jogam ou sonham em jogar, ser um jogador de futebol é o grande sonho de muitos meninos e meninas de todos os cantos desse país. Mas também os que torcem, aqueles que estão ligados no seu time no rádio, na TV, no jornal, diariamente. Esse sentimento e envolvimento com um esporte é algo que pode ser muito saudável, o problema é quando sobre ele passa a girar um mundo de interesses que sobrepõe qualquer paixão popular! Pois é, então, #imaginanacopa.



*Arquiteta e urbanista, integrante do Comitê Popular da Copa


Carlos Josias Menna de Oliveira




3 comentários:

  1. Tudo muito certinho no artigo, só faltou informar qual foi o "estadista"que meteu o país no embrólio!

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  2. O nome dele está escrito por extenso no primeiro parágrafo!

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