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sexta-feira, 10 de maio de 2013

GRÊMIO CONTRATA MAXI RODRGUEZ DO WANDERERS DO URUGUAI

Na manha desta sexta feiro o Grêmio confirmou a contratação do meia uruguaio Maxi Rodriguez de 22 anos, ele ja se encontra em Porto Alegre onde realiza exames médicos e assinará contrato por 4 anos com o Tricolor. O Grêmio adquiriu 85% do passe do jogador junto ao seu clube o Wanderers do Uruguai.
No Wanderers Maxi Rodriguez foi destaque do time no campeonato uruguaio em 22 jogos fez 15 gols e deu 8 assistência. Maxi chega para ser o reserva imediato de Elano e Ze Roberto.
Segundo Rui Costa, Maxi Rodríguez chega para resolver a "única lacuna" que faltava ao grupo gremista, de um meia armador com as características necessárias para substituir Zé Roberto ou Elano. O dirigente assistiu a dez partidas do jogador em solo uruguaio.
- É um 'enganche', como dizem uruguaios e argentinos. Um camisa 10. Aqui, vai buscar o seu espaço - avalia.
Segundo a imprensa uruguaia Maxi Rodriguez é um meia de grande qualidade conforme o reporter Luis Cabrera do  jornal esportivo Ovación disse o seguinte sobre o meia:
"É um jogador explosivo, muito criativo. Um ótimo passador que cria muitas possibilidades para o time. Trata-se de um meia que joga pelas pontas, um tipo clássico de 'enganche'. É um armador canhoto com muita velocidade e que costuma pegar as defesas adversárias de surpresa".
Em suas primeiras palavras na capital gaucha o meia disse o seguinte:
"Estou bem fisicamente e feliz que venha a jogar em um clube tão grande."

 
 
 
Ficha Técnica:
 
Nome: Maximiliano Rodríguez Maeso
Posição: Volante
Altura: 1.80 m
Peso: 68 Kg
Idade: 22 anos
Data de Nacimiento: 02-10-1990
Lugar de Nacimiento: Montevideo, Uruguay.
Clubes: Montevideo Wanderers Fútbol Club



@leonardoimortal
 
 
 

COLUNA DO CARLOS JOSIAS : Diretor Jurídico do Grêmio 93/98, Conselheiro 94/2010 e Vice-Presidente 2005/07. Josias @cajosias é colunista do Grêmio Blog dos Imortais. www.facebook.com/cjosias.oliveira
 
 
 

O PRÍNCIPE CHILIQUENTO
Nasci temporão, meu pai, descendente de portugueses, ex atleta do vovô, SC Rio Grande - padrinho do Grêmio na fundação - fanático por futebol, desde cedo me levou a simpatizar pelo jogo - tinha 51 anos quando nasci. Minha mãe, direto de ancestrais de Andaluzia, contava com 43 anos, numa época em que ter filhos, nesta idade, não era anormal, e o parto era exatamente o natural - cesárea, nem pensar. A humanidade às vezes parece que involui. Cresci entre adultos misturando o português nacional-luso com o espanhol falado caseiramente em boa parte da minha infância. Era uma loucura, amava-se os beatles, os Stones entre boleros, recuerdos de ypacarai, e ya no estas mas a mi lado, corazón, en el alma solo tengo soledad, y si ya no puedo verte, porque dios me hizo quererte, para hacerme sufrir mas ? Uma verdadeira miscelânea cultural que atravessou uma década até chegar a revolução, ou como queiram, o golpe: foi quando me transferi para Porto Alegre onde na adolescência me deparo com de tudo um pouco, de Led Zeppellin ao contemporâneo Nei Lisboa dos bares do Bom Fim:

Nasci de uma família pobre

E rodei pelo mundo procurando alguém

Que me dissesse o que fazer

E me desse uma chance de vencer

Estudei, entrei até, pela porta da frente, entrar na Universidade. Venci.
Antes disto ... e na verdade, quando vim meu coração já estava aqui. O Grêmio havia emprestado um jogadorzaço para o vovô ele, menino, treinado pelo irmão, Kim, foi, pelo Rio Grande, goleador do campeonato gaúcho. Tinha um apelido: Bugre. Terminado o ´certame`, o Grêmio repatriou o matador que se transformou no maior centroavante que vi jogar: Alcindo. Quando ele deixou a cidade do porto e veio para a capital e com ele veio meu coração que aportou no tricolor. Nunca mais deixei esta que é a única religião que povoa as minhas preces: o Gremismo. 
Rio Grande, pelo porto, era uma espécie de cidade multinacional, mas se gritassem Manoel ou Joaquim se enchia qualquer esquina. Apesar de recheada por judeus, libaneses, cristãos e católicos de todos os gêneros, com seus colégios de padres e freiras, a cidade, era de domínio luso. Os portugueses adoram piadas e se divertiam - ante a falta de outro entretenimento - contando-as um dos outros e dos seus e, talvez dai, tenha se originado as nossas boas e sacadas anedotas deles, vale dizer, nossas sátiras, hoje, dos patrícios, nada mais são do que uma repetição do que eles mesmos contavam: eu ouvia histórias atentamente, e eram muitas.
As piadas nada mais são do que uma curta história do cotidiano, de final cômico, e as mais corriqueiras repousavam exatamente sobre a grande arte da cidade: o futebol, afinal ela, cidade, foi o berço dele, futebol, na nossa pátria amada. Depois o esporte se esparramou, como a batatinha, pelo país inteiro, só que aquela não se ´esparrama`, mas espalha rama .. pelo chão. O jogo se esparramou.
As anedotas eram quase infantis, não havia maldade, não havia malícia, e quanto mais ingênua, mais riso provocava ... até o advento da pornografia.
O goleiro, hoje, é intocável na pequena área. Nos primórdios, valia tudo. Goleiro não ficava mais do que um pentelhonésimo de segundo com ela na mão porque ao atacante era permitido meter-lhe os pés no peito ou por onde pegasse e atirá-lo com bola e tudo para dentro: era gol, valia. Fato !
Entre tantas, meu pai contava que certa vez a seleção de Portugal disputava uma partida importantíssima e decisiva e ao apagar das luzes com o título quase na mão o juiz assinalou uma falta máxima, o desgraçado do pênalti. Mas havia uma garantia: no gol, Manoel era um gigante, defendia tudo. Armou-se a cobrança e a inchada apreensiva roía as unhas mas confiava, Manoel há de defender esta. No centro do gol Manoel se postava gigante diante do cobrador nervoso. Manoel usava um boné, e quando o atacante de ´linha` correu para a bola o ´golgoalkeeper` pediu um instante .... para perturbar o batedor. Tirou o boné e o atirou para dentro do gol. Voltou para a posição de defesa e encarou seu carrasco. Perturbado, o atirador meteu a bola nas mãos do ´guarda-redes`. A massa foi ao delírio. Uma verdadeira histeria coletiva, provavelmente a primeira grande ode da história futebolística a um herói. Manoel se ergueu, suspirou, sorriu...se virou e foi no fundo da goleira apanhar seu boné. O Juiz, claro, marcou bola ao centro: gol !
O tempo passou e apareceu a obra de Antoine de Saint - Exupéry. Seu Joaquim da ´venda` ficou impressionado com o livro, chamou Maria e lhe disse, traz o Manoelzinho aqui que isto é para ele ler, o Professor e Bardo Rochetaux recomendou, é cultura. Almeida, da Padaria que descansava sorvendo uma aguardente passou os olhos por sobre os escritos e vaticinou: afrescalharam o futebol !
Conta a lenda que foi o primeiro pontapé para a criação do chilique no jogo... misturaram tudo.
Uma profecia. Nascia ali a referência sobre o Príncipe Chiliquento. Era o jogador que se melindrava por qualquer coisa ... o irritadinho... um Dale, daqueles tempos. Hoje vejo que isto não era piada. Impressionante o que tem de chiliquento no futebol.
E o que é pior: dirigente chiliquento ! E temos alguns em plena atividade tantos anos depois ...ai é demóóóóóóís !
Obs, a foto é do SR Rio Grande no final da década de 20 - meu pai, é o primeiro da direita para a esquerda, de boina; apelido = Pato; motivo ( verdadeiro ) = o Rio Grande tinha um grande goleiro, de apelido Pato; num jogo sem mais poder fazer substituição ele se lesionou ... meu pai, zagueiro, Carlos, foi para o gol ... na hora do pênalti ... defendeu ... não jogou a boina para dentro das redes, segurou a bola e dela se livrou chutando rápido para frente ... RG venceu ... virou o herói da partida e cunhou a alcunha = virou Pato ...e não precisou ser metido a ganso, era Pato Bom e não Pato Novo !
 
 

 

abs