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sábado, 18 de agosto de 2012

[LEMBRA DESSA] GRÊMIO X FIGUEIRENSE

No jogo que valia a liderança do Brasileirão, o Grêmio não decepcionou e atropelou o Figueirense, aplicando uma goleada histórica de 7 a 1 sobre os catarinenses, na noite desta quinta, no Orlando Scarpelli. Com o resultado, o Tricolor assumiu a primeira colocação do campeonato com 28 pontos ganhos, um a mais que o Flamengo.

A noite foi dos atacantes do Grêmio. Perea fez dois gols ainda no primeiro tempo. Marcel marcou o terceiro dos gaúchos no início da segunda etapa. Perea fez o quarto. Reinaldo entrou e fez mais três. Cleiton Xavier, cobrando pênalti, descontou para o Figueirense.

A vitória em Florianópolis foi a terceira do Grêmio em sete jogos fora de casa neste Brasileirão. O time de Celso Roth tem a defesa menos vazada, o segundo melhor ataque do campeonato e também é quem menos perdeu na competição – apenas duas vezes em 14 rodadas – uma supremacia inquestionável, até o momento.

No domingo, às 16h, o Tricolor enfrenta o Palmeiras no Estádio Olímpico. Paulo Sérgio forçou o terceiro cartão amarelo e desfalca a equipe na próxima rodada. Um acordo de cavalheiros entre o Grêmio e o time paulista não permite a escalação do lateral e também de Makelele, já que os dois pertencem ao Verdão e estão no Olímpico por empréstimo.

Tricolor começa em cima

O Grêmio começou o jogo em cima do Figueirense e teve uma grande chance logo no primeiro minuto. Tcheco bateu escanteio fechado, a bola passou por Marcel e Pereira e saiu ao lado da trave esquerda do goleiro Wilson.

Sem dar espaços ao time do Figueirense, o Grêmio dominou completamente a partida no início. O time de Celso Roth marcou forte na saída de bola, dificultando as ações dos donos da casa.

Perea endiabrado

O prêmio pela supremacia chegou aos 17 minutos. Paulo Sérgio avançou pela direita e lavantou no segundo pau, onde estava Willian Magrão. O volante gremista escorou para o meio e Perea cabeceou no poste. Na volta, a bola bateu nas costas de Wilson e morreu no fundo das redes: 1 a 0 Grêmio. Depois de nove rodadas sem marcar, Perea desencantava.

Aos 27 minutos, Tcheco cobrou escanteio da direita, o goleiro do Figueirense saiu muito mal do gol e o colombiano tocou com qualidade para dentro, ampliando: 2 a 0.

Pênalti infantil de Paulo Sérgio

Jogando em casa e precisando dar uma resposta à torcida, o Figueirense foi para o ataque e conseguiu descontar graças a um pênalti cometido por Paulo Sérgio. Leandro Soares prendeu a bola pela esquerda de ataque dos catarinenses e foi derrubado pelo lateral do Grêmio ao invadir a grande área. Cleiton Xavier cobrou no canto e não deu chances a Vitor: 2 a 1. Na saída para o intervalo, o gremista admitiu o erro ao cometer a penalidade máxima.

Marcel despacha o Figueira

O colombiano Perea estava mesmo com tudo. Antes dos cinco minutos do segundo tempo, o atacante tricolor quase marcou em duas oportunidades. Mas o centroavante Marcel, escondido do jogo durante toda a primeira etapa, também deixou sua marca.

Aos oito minutos, Tcheco ganhou da marcação pela esquerda e cruzou para dentro da área. A bola passou por Perea, mas Marcel esticou o pescoço e acertou a cabeçada, que entrou no cantinho de Wilson: 3 a 1.

Virou goleada histórica no Orlando Scarpelli

Em grande jornada, o Grêmio não teve muito trabalho para empilhar gols em cima do Figueirense. Aos 21 minutos, Perea recebeu de Paulo Sérgio na intermediária, se livrou da marcação de Asprilla e chutou na saída do goleiro: 4 a 1.

Reinaldo, que havia entrado na vaga de Marcel, também queria participar da festa. Aos 24, o jogador recebeu completamente liberado dentro da área e chutou para marcar o quinto do Tricolor: 5 a 1.

E Reinaldo queria mais: aos 35 minutos, o jogador completou cruzamento de Makelele e fez 6 a 1. Três minutos depois, marcou o terceiro dele e fechou o placar: 7 a 1. Esta foi a maior goleada do Grêmio na história dos campeonatos brasileiros.

Ficha técnica:

FIGUEIRENSE: Wilson, Anderson Luís (Wellington Amorim), Asprilla, Bruno Aguiar e Leandro Soares; Diogo (Ramón), Magal (Leandro Carvalho), Marquinho e Cleiton Xavier; Tadeu e Rafael Coelho. Técnico: PC Gusmão

GRÊMIO: Victor; Jean, Pereira e William Thiego (Makelelê); Paulo Sérgio (Bruno Teles), William Magrão, Rafael Carioca, Tcheco e Anderson Pico; Perea e Marcel (Reinaldo) Técnico: Celso Roth

Local: Estádio Orlando Scarpelli, em Florianópolis
Árbitro: Paulo César Oliveira (Fifa/SP)
Assistentes: Emerson Augusto de Carvalho (Fifa/SP) e Nilson de Souza Monção (SP)
Cartões amarelos: Paulo Sérgio, William Thiego (Grêmio); Magal (Figueirense)
Gols: Perea (aos 17min e aos 28min); Cleiton Xavier (aos 36min do primeiro tempo); Marcel (aos 7min), Perea (aos 22min) Reinaldo (aos 24min, aos 35min e aos 38min do segundo tempo)

Melhores momentos:






@leonardoimortal

Uma solução medieval

Não construir um fosso na Arena seria virar uma página triste de mortes e lesões graves de torcedores apaixonados pelo Grêmio.Na partida envolvendo Grêmio e São Paulo, em 2007, por exemplo, presenciei uma das cenas mais chocantes da minha vida, que me fez perder o interesse pela partida decisiva de Libertadores. Um rapaz, chamado Wiliam da Silva, de 21 anos, estudante de Medicina da UFSM, perdeu o equilíbrio, caiu no fosso e morreu com "trauma cerebral difuso".
Isso poderia ter acontecido com qualquer outro torcedor pelos mais diversos motivos. Mas foi acontecer com um jovem estudante de medicina, que saiu de Santa Maria para ver o Grêmio.
Por isso, senhoras e senhores, oponho-me com todas as minhas forças a construção de um fosso na Arena. Um estádio de 'Primeiro Mundo' com uma solução de segurança ineficaz de 'Terceiro mundo'. Se pelo menos o fosso evitasse mesmo invasões de campo, tudo bem. Mas se trata de uma ideia antiga, preguiçosa, que não tem a ver com o projeto da nova casa tricolor, porque nem mesmo estava previsto. A construção do fosso foi definida unilateralmente em fevereiro deste ano.
Já ouvi pessoas do Projeto Arena dizendo que é necessário esperar uma mudança de cultura. Eu pergunto, para quê? Para nos privarmos do convívio com um fosso na nossa casa? Para continuarmos estabelecendo a relação campo-torcida no estádio de futebol como animais-visitantes em um zoológico. Fossos são solução de segurança de castelos medievais. Falam-me em mudança cultural e me fazem pensar que será necessário esperar a construção de um novo estádio daqui a 80 anos então. Cultura, meus amigos, se muda com ações afirmativas, sugerindo inovações.
Sem pensar muito, dou-lhes sete argumentos para uma Arena sem fosso:

1) Para evitar lesões sérias e mortes.
2) Porque um fosso não garante o fim das invasões de campo. É uma solução antiga e ineficaz.
3) Porque, em uma distância tão curta entre gramado e arquibancada, parece-me temerária a existência do fosso para a segurança dos jogadores, que terão a área de escape das quatro linhas perigosamente reduzida.

4) Porque existem estádios que abrigam torcidas tão agitadas quanto a nossa, onde não há fosso e invasões de campo são mais raras que no Olímpico.

5) Porque achamos que podemos inovar com uma solução mais segura e criativa.

6) Porque ainda há tempo de evitar esta medida de terceiro mundo para um estádio de primeiro mundo.

7) Porque já é tempo de começarmos a nos acostumar com qualidade e achamos que podemos mudar esta cultura. Não merecemos um novo fosso!

Para mim, a discussão deve começar retirando completamente de cogitação a construção do fosso e buscando inovações à cerca implementada pelo Boca Juniors na Bombonera. Pelo simples motivo de que lá a distância do campo é curta e a torcida também é "pouco quieta".



Há uma página só para a discussão do tema no Facebook, aberta nesta semana. Todos estão convidados ao debate. Afinal, seremos todos usuários da Arena e, por isso também, deveríamos todos nos preocupar com a questão. Procuro inclusive interessado em colaborar para administração da página, postando textos e fomentando o debate.
Como usuário da arena, creio que a questão deve estar constantemente aberta.
FOSSO NA ARENA NÃO!!! (Curta e compartilhe!!)

http://www.facebook.com/pages/Fosso-na-Arena-N%C3%83O/423310004373342




Jorge de Cássio
Torcedor do Grêmio