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terça-feira, 24 de julho de 2012

[LEMBRA DESSA] GRÊMIO X FLUMINENSE

No dia 20 de setembro de 2009, às 16 horas pela 25ª rodada do Campeonato Brasileiro de 2009.

O volante Adílson disse durante a semana que, para o torcedor do Grêmio, vencer o Fluminense seria como bater em bêbado. Os cariocas retrucaram, mas acabaram deixando o Olímpico tropeçando nas pernas na luta contra o rebaixamento. Com um sonoro 5 a 1, com direito a 3 a 0 em apenas 23 minutos, o Tricolor gaúcho nocauteou o carioca neste domingo, em jogo válido pela 25ª rodada do Brasileirão e segue firme na luta por uma vaga na Libertadores. Adeílson e Cássio, ambos contra, Tcheco, Souza e Jonas marcaram os gols para o time da casa. Kieza descontou.

O resultado colocou a equipe de Paulo Autuori na sexta colocação, com 39 pontos, três a menos que o Goiás, quarto, enquanto o time de Cuca, há dez partidas sem vencer, permanece na lanterna, com 18.

Na próxima rodada, o Fluminense recebe o Avaí, domingo, às 16h (de Brasília), no Maracanã. Nos mesmos dia e horário, o Grêmio tem briga direta pelo G-4 pela frente: vai até Goiânia enfrentar o Goiás.

Durante a semana, Cuca frisou bastante os pontos fortes do Grêmio: a pressão nos minutos iniciais, a bola parada e as jogadas aéreas. Parece que a orientação não foi bem assimilada pelo elenco do Fluminense. Justamente em cima dessas três características, o time gaúcho partiu para cima do Flu e precisou de apenas 23 minutos para aumentar para 33 partidas a série invicta em casa, que já dura mais de um ano.

No primeiro lance de perigo, Rafael até salvou os cariocas. Aos seis minutos, Tcheco levantou a bola na área, Réver emendou após bate e rebate. O goleiro salvou com os pés e impediu também o gol de Herrera no rebote. No contra-ataque, Conca também obrigou Victor a fazer boa defesa. Mas na quinta falta cometida pelo Flu em apenas dez minutos, veio o castigo.

Souza cruzou com força, e Adeílson, no primeiro pau, ao tentar fazer o corte marcou contra. Na súmula, o árbitro deu o gol para o meia gremista. A desvantagem deixou o time carioca totalmente desnorteado, e, aos 16, Gum presentou o rival com um pênalti ao puxar Herrera infantilmente na área após cruzamento. Na cobrança, muita polêmica.

Na disputa pela artilharia, Jonas conversou com Tcheco e assumiu a responsabilidade. Do banco de reservas, Paulo Autuori se revoltou com a decisão e viu o atacante cobrar para a defesa de Rafael. Para a sorte do camisa 9, o auxiliar identificou um avanço do goleiro e mandou a cobrança ser repetida. Na segunda chance, bola para o cobrador oficial, e Tcheco balançou as redes, aos 18.

A essa altura, o volante Adílson, que pouco apareceu no jogo, já tinha uma certeza: se o Fluminense não era um bêbado, estava tonto como tal. Tanto que aos 23, a fácil vitória se transformou em goleada. Com muita liberdade, Tcheco avançou pela direita, levantou a cabeça e cruzou para Souza dividir de carrinho com Diogo e ampliar: 3 a 0.

Sem muita opção, o Tricolor carioca até se mandou para o ataque, mas o chute nas alturas de Adeílson, aos 24, deu o tom do desespero. Dono do jogo, o Grêmio se deu ao luxo até mesmo de desperdiçar contra-ataques no mano a mano, com Souza (28) e Jonas (31). Com o pé no freio, os gaúchos administraram o resultado até o intervalo sem sofrer um susto sequer.

Com a partida praticamente definida, Cuca se preocupou em evitar uma goleada histórica e reforçou a defesa na volta para o segundo tempo. Cássio entrou na vaga de Paulo César, e o Flu passou a jogar com três zagueiros de ofício. A opção, ao menos, deixou a equipe mais bem postada defensivamente.

Sem o mesmo ímpeto ofensivo do início, o Grêmio assustou apenas aos três, em boa jogada de Jonas desperdiçada por Herrera. No lance seguinte, Marquinho, que entrou na vaga de Equi Gonzalez, quase descontou para o Flu. O meia driblou Victor, mas chutou torto.

Mais seguro em campo, o Tricolor carioca fez seu gol aos 12. Após cobrança de falta de Conca da intermediária, Kieza apareceu livre nas costas da zaga e escorou de cabeça. Nada, no entanto, que sequer permitisse à equipe sonhar com uma reação. Logo na saída de bola, Jonas recebeu na área e tocou de peito para Herrera. O argentino tentou devolver para o companheiro, mas Cássio apareceu apavorado na jogada e marcou contra de cabeça.

Com o Fluminense entregue e a vitória garantida, o Grêmio passou a se divertir, manteve a posse de bola e fechou o caixão com o artilheiro Jonas, que, aos 39, tabelou com Réver, driblou Rafael e empurrou para as redes. Seu 13º gol no Brasileirão.

Ficha Técnica:

Grêmio: Victor; Thiego, Rafael Marques, Réver e Bruno Collaço; Adilson (Túlio), Fábio Rochemback, Tcheco (Renato) e Souza (Léo); Jonas e Herrera. Técnico: Paulo Autuori

Fluminense: Rafael; Ruy, Gum, Luiz Alberto e Paulo César (Cássio); Urrutia, Diogo, Equi González (Marquinhos) e Darío Conca; Adeílson (Fabio Neves) e Kieza. Técnico: Cuca

Local: Estádio Olímpico, em Porto Alegre (RS)
Data: 20 de setembro de 2009, domingo
Horário: 16 horas (de Brasília)
Árbitro: Wallace Nascimento Valente (ES)
Assistentes: Carlos Berkenbrock (Fifa-SC) e José Ricardo Linhares (ES)


Cartões amarelos: Herrera (Grêmio); Gum, Marquinho, Adeilson e Kieza (Fluminense)


Gols:
GRÊMIO: Souza, aos dez e 22 minutos, e Tcheco, aos 19 minutos do primeiro tempo; Cássio (contra) aos 13 minutos, e Jonas, aos 39 minutos do segundo tempo
FLUMINENSE: Kieza aos 12 minutos do segundo tempo







@leonardoimortal

Milton Neves desrespeita o grande Alcindo Martha de Freitas

O Programa Terceiro Tempo , apresentado  pelo jornalista Milton Neves, no último dia 21 deste mês, mostrou um lance em que o atacante Marcelo do Clube Atlético Paranaense  , no jogo em Curitiba contra o Vitória de Salvador, perdeu um gol daqueles imperdíveis. Até ai tudo bem. Porém, o referido jornalista lembrou que em 1966,  na Copa do Mundo da Inglaterra, o centroavante da Seleção Brasileira, Alcindo, também perdera um gol imperdível contra a Hungria.
Alcindo era um grande ídolo do nosso Grêmio.
Penso que a lembrança do referido jornalista foi injusta e completamente desnecessária.  Essa foi uma seleção onde houve grandes erros.  Na própria convocação, aconteceram verdadeiros absurdos. Ao invés de se convocar 22, ou no máximo, 25 atletas, foram convocados 44 jogadores. Isso prejudicou até os treinamentos e virou bagunça.  Havia dois zagueiros conhecidos como Ditão. Ao sair a relação o assessor de imprensa não sabendo a qual clube pertencia o convocado,  colocou como sendo o Flamengo, quando deveria ser o Ditão do Corinthians.
Alguns jogadores que haviam brilhado  com a canarinho, como Djalma Santos e Garrincha, já estavam em final de carreira, e pouco contribuíram à seleção bicampeão mundial. Jovens talentosos como  Alcindo, Tostão e Jairzinho, foram mal aproveitados.
Se a questão for lembrar de erros individuais, podemos lembrar de uma falha terrível do goleiro do Botafogo, Manga , no jogo em que perdemos para Portugal.  Manga foi , mais tarde, um brilhante goleiro no Clube Atlético Nacional de Montevidéu e no SCI.  Inclusive também jogou no tricolor em 1979.
Qualquer atleta medíocre faz gols de Maracanã e qualquer craque perde gols imperdíveis.  Faz parte da vida e do momento de cada um.
Jonas , a quem eu considero um jogador de muito bom nível, já foi considerado o pior atacante do mundo por um jornal espanhol, após a perda de um gol imperdível na Libertadores da América de 2009 , pelo tricolor.
Senhor Milton Neves, mais respeito quando for se referir a um atleta do nível de Alcindo Martha de Freitas, pois esse foi o melhor centroavante que vestiu a gloriosa camiseta de um clube de “ apenas” oito milhões de torcedores.
Artur Ferreira