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sábado, 26 de maio de 2012

[LEMBRA DESSA] GRÊMIO X PALMEIRAS

Em idos da década de 90, quando Grêmio e Palmeiras pareciam nascidos para se enfrentar, soaria estranho dizer que um empate por 2 a 2 no Olímpico, em um 13 de novembro de 2011, manteria os riscos de queda para os paulistas, não a esperança de título. E soaria ainda mais estranho observar que os gaúchos, tão vibrantes naquela época, teriam uma atuação insossa em grande parte do jogo, como se pouco valesse.



É que, na crueldade da matemática, o jogo pouco valeu para o Grêmio mesmo. Em clima de fim de temporada, pensando em contratações e dispensas, o time tricolor se livrou de uma das cinco partidas necessárias para encerrar outro ano de vacas esqueléticas. Para o Palmeiras, era bem diferente. A vitória era necessária para evitar uma ameaça de rebaixamento que ganhava forma - alimentada por oito jogos sem vitórias e por quatro derrotas seguidas.



Cicinho abriu o placar para o Palmeiras, ainda no primeiro tempo. Marcos Assunção, de falta, ampliou na etapa final. Brandão e Fernando empataram para o Grêmio.
O resultado levou o time paulista a 42 pontos, na 13ª colocação. A ameaça de queda à Série B ainda existe. Os tricolores, com 47, estão em 11º. Na próxima rodada, o Palmeiras recebe o Vasco no Pacaembu, e o Grêmio visita o Fluminense no Engenhão. Os dois jogos são na quarta-feira.



Não fosse um domingo de relativo calor em Porto Alegre, os torcedores que foram ao Olímpico poderiam aproveitar os primeiros 20 minutos de jogo para se enrolar em um edredom e transformar a arquibancada do Olímpico em cama. Porque foi de dormir. A largada da partida foi tão ruim, tão ruim, tão ruim, que acabou sendo didática ao extremo: explicou em pormenores a posição de Grêmio e Palmeiras na tabela.
Parecia uma competição de quem errava mais passe, de quem se enrolava mais nas pernas dos marcadores, de quem tratava a bola com mais estranheza. O Palmeiras estava muito mal. E o Grêmio, idem. Mas aí o time visitante resolveu pelo menos colocar algum movimento no jogo. Fez um gol.
Foi aos 25 minutos. E em uma jogada que serviu de contraste para a ruindade do primeiro tempo. O Palmeiras chegou à rede do Grêmio em um lance de plasticidade rara. Começou com Cicinho, que passou reto por Rochemback. E terminou com ele mesmo, aproveitando o rebote de defesa sobrenatural de Victor, em cabeceio à queima-roupa de Ricardo Bueno após cruzamento de Tinga. A defesa do Grêmio estava em outro mundo.



O time de Celso Roth também teve azar. O esquema 4-5-1, com Miralles de atacante (André Lima foi vetado), ruiu quando Escudero se machucou, sentindo dores no joelho. Brandão entrou no time, que passou a atuar no 4-4-2. Não deu grande resultado.
A melhor chance tricolor na partida foi antes mesmo do gol do Palmeiras. Brandão girou para o gol, Deola espalmou, a zaga cortou. Mas a superioridade alviverde foi visível. O Verdão teve sete conclusões (ruins, é verdade) no primeiro tempo, contra duas do Tricolor.



O nome é Marcos. O sobrenome é Assunção. E a especialidade é fazer gols de falta. Em um segundo tempo novamente atrapalhado, com o Grêmio atropelando as próprias pernas, com o Palmeiras jogando o suficiente para manter o controle, o volante decidiu o jogo.
Foi aos 14 minutos. Em falta pelo lado esquerdo de ataque, Assunção mandou a cobrança buscando o canto direito de Victor. A bola desviou na barreira. Victor corria para um lado, e a bola foi para o outro. Quando ele voltou, desviou de leve nela, mas não o bastante para evitar o gol. O 2 a 0 parecia exterminar o Grêmio.



Mas ainda havia ar para respirar do lado azul. Antes tarde do que nunca, o Grêmio reagiu. Leandro, mandado a campo no lugar de Adílson, fez boa jogada e acionou Brandão. O centroavante bateu cruzado para descontar e dar o mínimo de esperança aos gaúchos.
O problema do Grêmio é que existe um caminho entre a esperança e a concretização da meta. E ele quase não foi percorrido. Mas pintou Fernando, com um golaço da intermediária, para salvar o time tricolor da derrota. E manter complicada a vida palmeirense.



Escalções:



Grêmio: Victor, Mario Fernandes, Gilberto Silva, Rafael Marques e Julio Cesar; Fernando, Rochemback, Adilson, Escudero, Douglas e Miralles. Técnico: Celso Roth



Palmeiras: Deola, Cicinho, Leandro Amaro, Thiago Heleno e Gerley; Marcio Araújo, Marcos Assunção, Tinga e Patrik; Luan e Ricardo Bueno. Técnico: Luiz Felipe Scolari







@leonardoimortal