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terça-feira, 24 de abril de 2012

Entrevista exclusiva com Fernando Versoto

Bom amigos, voltando a série de entrevista hoje vamos entrevistar Fernando Versoto meia atacante das categorias de base:


1) Leonardo Ameln: Como surgiu o sonho de ser jogador de futebol?

Fernando Versoto: desde quando eu dei meus primeiros chutes na bola meus pais viram que tinha algo de diferente.

2) Leonardo Ameln:  Quem te trouxe para o Gremio?

Fernando Versoto: Eu treinava em um ct na cidade de osório e de lá me trouxeram pra fazer um teste no grêmio e eu acabei me afirmando.

3) Leonardo Ameln: É sua primeira entrevista?

Fernando Versoto: Não, já dei diversas outras entrevistas, para rádios, programas de tv etc ....

4) Leonardo Ameln: Qual a sua posição e suas principais caracteristicas?

Fernando Versoto: Jogo de meia-atacante minhas principais caracteristicas é a velocidade, o drible, e a finalização !

5) Leonardo Ameln: Em que vc se espira para jogar?

Fernando Versoto: não me inspiro em ninguém, tento ser eu mesmo dentro de campo.

6) Leonardo Ameln: O que vc esta achando do time do Gremio hoje?

Fernando Versoto: Hoje o time do grêmio tem tendência em ganhar títulos, um time bem montado e formado.

7) Leonardo Ameln: Deixe um recado para torcida do Grêmio

Fernando Versoto: Que continuem apoiando o grêmio como sempre fizeram !

8) Leonardo Ameln: Nome e idade.

Fernando Versoto: Fernando Versoto 14 anos.

Queríamos agradecer a atenção que o Fernando Versoto teve conosco e lhe desejar muita boa sorte no seu futuro, muito obrigado.

@leonardoimortal


     

Alberto e Alícia


Um programa de televisão no último domingo entrevistou o ex-goleiro do Grêmio , Alberto sobre o período em que o mesmo , ao não renovar o seu contrato com o tricolor,  ficou mais de um ano sem jogar.
Na realidade a idéia do programa era fazer uma analogia entre  Alberto  e Oscar do SCI/SPFC. Em princípio, a idéia não foi a mais feliz.  São situações  completamente diversas.  Alberto deixou de atuar , em 1969, em face da não renovação do contrato.  O Grêmio entendia que os valores pedidos pelo atleta eram exorbitantes e Alberto não reduziu o seu pedido.
O caso do atleta Oscar envolve uma triangulação: Atleta/SPFC e SCI.  O clube paulista não concorda com a forma como o clube gaúcho ficou com o atleta e quer o retorno do mesmo. Alega aliciamento e busca os seus direitos na Justiça do Trabalho da Primeira Região( Sede em São Paulo-Capital).
Atualmente por decisão judicial, o atleta está impedido de atuar pelo SCI.
“A Questão Alberto”  foi um episódio que trouxe prejuízos a ambas as partes.  O atleta ficou durante longo período sem atuar , e mais tarde foi emprestado ao América do Rio de Janeiro, nunca mais sendo o mesmo goleiro maravilhoso que defendeu o tricolor,  e  tendo que abandonar a carreira em face de uma grave lesão.  O Grêmio perdeu um dos  maiores goleiros de sua história.  Alberto formou com Altemir, Airton “Pavilhão”, Áureo e Ortunho, uma das maiores defesas do futebol brasileiro nos anos 60. Foi o melhor goleiro do campeonato brasileiro em 1968 ( Torneio Roberto Gomes Pedrosa),  e tendo sido  inclusive convocado para a seleção brasileira.
“A Questão Oscar” parece ser  Alice( ou melhor Alícia) no país das maravilhas.
Artur Ferreira

59 ANOS DO ÍNICIO DA CONSTRUÇÃO DO OLÍMPICO


Em nosso ultimo ano no Estádio Olímpico palcos de tantas conquista nada melhor de recordar como tudo começou, naquele dia 24 de abril de 1953. E a exatos 59 anos começava um sonho que logo depois se tornou realidade davam início as obras do nosso Olimpico, construção na qual mobilizava toda a nação tricolor, primeiro, tentou-se seguir atuando na Baixada, o famoso Fortim, casa tricolor desde 1904. Em 1938, alargou-se em 11 metros o gramado. Uma medida emergencial que pouco satisfez, já que a questão mais alarmante vinha das arquibancadas.
O pavilhão se tornara um cubículo. O futebol crescia, tornava-se profissional e cativava o povo. Assistir a partidas sob motos possantes ou carros de último tipo começava a ir na contramão dos tempos. Em domingos de grandes jogos, não raro pessoas eram impedidas de entrar. Sobrava paixão, faltava espaço. Espremido no bairro Moinhos de Vento, o estádio precisava mudar de endereço.
- O pessoal não estava mais satisfeito com aquilo que tinha - conta o Hélio Dourado, que, de espectador da construção do Olímpico em 1953, seria protagonista de sua remodelação e finalização do anel superior, de 1977 a 1980, como presidente do Grêmio.
O Grêmio pensara em duas alternativas até chegar ao local onde hoje descansa o gigante de concreto - cogitou-se a área do antigo Cine Castelo ou onde hoje está a Avenida Farrapos.
A oficialização da permuta da Baixada para a área do então novo estádio se deu em 1940, com o presidente Telêmaco Frazão de Lima, mas só no ano seguinte, já com Aneron Correa de Oliveira no comando, que se lançou a pedra fundamental no bairro Azenha. Em 1948, conseguia, enfim, a posse definitiva da chamada “praça de esportes”, medindo cerca de 75 mil metros quadrados. O próximo obstáculo era ainda mais grandioso, do tamanho da pretensão gremista.


 

Atendia por Vila Caiu do Céu, de nome sugestivo, já que os casebres se amontoavam como que por milagre divino. As moradias irregulares precisavam ser deslocadas para as obras. Aquela sobreposição de malocas e de gente, mais de mil casinhas, uma verdadeira cidade particular, desde cedo intrigou o pequeno Hélio, que passava duas vezes por dia na região em sua época de aplicado aluno do Ancheta.

Mal sabia ele que, um pouco mais velho, com seus 20 e poucos anos e perto de finalizar o curso de Medicina na UFRGS, seria tomado por outro sentimento ao passar pelo local. No lugar da curiosidade típica dos garotos defontre à pobreza alheia, cresceria a ansiedade de um fanático torcedor que via a história emergir. Afinal, o projeto do arquiteto Plinio Oliveira Almeida, estava saindo do papel.
- Eu visitava as obras várias vezes, muita gente visitava - conta o ex-dirigente, hoje com 82 anos, e que recebeu da mãe professora a primeira carteira de sócio do clube aos 11 anos, em 1941. - E, mesmo muito jovem e começando a minha vida, contribuí, dei o meu dinheiro para ajudar.

Em 1951 começava a terraplanagem do terreno do Estadio Olimpico após a remoção da Vila Caiu do Céu.



Como o Grêmio precisava de dinheiro para terminar a construção do Estádio Olímpico, então presidente a época Saturnino Vanzelotti e o presidente da Comissão de Obras, Alfredo Obino, ficaram 20 dias na então capital federal. A ideia da viagem passava longe das tentadoras praias cariocas. O Grêmio precisava do governo federal para seguir sonhando com o Olímpico.

- Precisaríamos de Cr$ 25 mil para terminar o Olímpico. Não havia de onde tirar o dinheiro. Fomos à Caixa Econômica Federal, que colocou as dificuldades para o empréstimo de Cr$ 8 mil. Apelamos ao Dr. João Goulart. Por meio do então presidente Getúlio Vargas, conseguimos o financiamento - disse um aliviado Vanzelotti, em 1971.

Após os contratempos pré-obras, Hélio Dourado guarda de sua memória juvenil a velocidade dos trabalhos. E o foi, realmente. Antes, houve já referida remoção da Vila Caiu do Céu, em 1951, o desvio, a dragagem e a retificação do Arroio Cascatinha e ainda a movimentação de 80 mil cúbicos de terra da área a ser construída.
As obras em si duraram apenas um ano e cinco meses. Enfim, finalizava-se a primeira etapa do Estádio Olímpico. Havia um pavilhão social completo, 2 mil cadeiras cativas sob a marquise de 90 metros de comprimento, arquibancadas populares e tribuna de honra - capacidade total para 38 mil pessoas, o maior estádio privado do Brasil na ocasião.
- Havia esse sentimento na época, de ver os demais crescendo e a busca por evoluir no mesmo passo. Por exemplo, já havia o Maracanã devido à Copa (1950). Antes, o São Januário (estádio do Vasco) surgiu na década de 1940 como o maior da América do Sul. Uma grande ebulição - recorda Dourado.


#VigílianoOlímpico #OlímpicoEterno

@leonardoimortal