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quarta-feira, 21 de março de 2012

Grêmio x River Plate/SE - Copa do Brasil 2012

Daqui a pouco ás 19:30 o Grêmio enfrenta o River Plate/SE pelo jogo de volta da Copa do Brasil. Lembrando que lá, o Tricolor conseguiu uma vitória por 3x2 depois de sair perdendo por 2x0. Com o resultado obtido em Sergipe, o Grêmio pode empatar e até perder por 1 a 0 ou 2 a 1 que se classifica à próxima fase. Já para o River Plate se classificar, ele precisa vencer por dois gols de diferença, ou então a partir de 4 a 3. Quem passar enfrenta o Ipatinga.

Célio Amorim é o árbitro, auxiliado por Josué Gilberto Lamim e Neuza Inês Back (trio catarinense).

Luxemburgo promoveu uma mudança na equipe, Bertoglio inicia a partida como titular no lugar de Léo Gago. Ficam de fora os lesionados Saimon e Mário Fernandes.

As escalações:
Grêmio: Victor; Gabriel, Werley, Gilberto Silva e Julio Cesar; Fernando, Souza e Marco Antonio; Bertoglio, Marcelo Moreno e Kleber.
River Plate: Pablo; Fabiano, Fernando Belém, Thiago Papel e Glauber; Mizael, Charles, Wallace e Almir Sergipe; Felipe Mamão (Leandro Kível) e Claudinei (Bibi).

“Temos de procurar vencer, procurar fazer o gol, não é um time fácil como muita gente está achando. Lá foi difícil, esperamos fazer um gol logo de cara para poder tornar o jogo mais fácil.” - Kleber.

Em 2012, VIVA o Olímpico!

Bertoglio e a volta ao passado


Luxemburgo é raposa velha no futebol, todos sabemos. Como expert no futebol, ele sabe visualizar muito bem as características do seu material humano disponível e armar uma equipe vencedora. Pois bem, vendo como nosso técnico está montan
do a equipe, ele me remete ao nosso passado glorioso do campeonato mundial em 1983.
Aquela equipe jogava em um 4-4-2 na versão tipicamente brasileira da época, com Paulo César "Caju" atuando como falso ponta esquerda, remetendo a um atual 4-3-3, pois fica como se fossem 3 atacantes. A escalação daquela equipe era: Mazzaropi; Paulo César, Baidek, De Leon, Paulo Roberto; China, Osvaldo, Mário Sérgio, Paulo César "Caju", Renato e Tarciso. Um timaço!


Hoje, com a escalação provável anunciada pela imprensa, teremos Bertoglio no lugar de Leo Gago e Marco Antônio jogando como terceiro homem do meio campo. O time atuará no 4-4-2 em losango, com Bertoglio se deslocando pelos lados, tornando-se um s
egundo atacante, e Marco Antônio subindo para o meio, virando o armador.


Quem sabe essa mudança não nos leva ao mesmo lugar de 1983? Fica o desejo e a esperança.

Abraços tricolores!
@douglas_sari

Luiz Carvalho, o único “ El Maestro”

             Quando eu era guri em Bom Jesus ouvia meu pai falar sobre um jogador extraordinário chamado Luiz Carvalho e que fora  seu amigo.  Quando cheguei  em Porto Alegre,  em 1971, liguei para a residência de Luiz Carvalho e fui atendido  gentilmente por sua esposa  Dona Talitha.  A partir deste momento,  passei a ter contato com a esposa do nosso grande atleta,  e conheci muitas estórias sobre aquele que foi o maior centro-avante  do Grêmio e do Rio Grande do Sul nos anos 20 e 30.
               Nas conversas com a esposa do nosso craque e nas leituras em revistas sobre futebol, cheguei a conclusão que não havia nenhum exagero de meu pai,  Luiz Carvalho era realmente um jogador diferenciado à época em que havia muitos craques.
               Luiz Carvalho vestiu a tricolor no período de 1923 a 1940, com exceção dos anos de 29 e 33/36, em que jogou,  respectivamente no Botafogo e Vasco da Gama, no Rio de Janeiro.
              O nosso atacante jogou ao lado de craques como Luiz Luz,  Eurico Lara e Foguinho.
             Meu pai contava que Luiz Carvalho era conhecido como o “ Rei da virada”.  Recebia  a bola de costas e quando o goleiro se preparava à defesa a mesma já estava nas redes.
            Em 1940 o Independiente , que era bicampeão argentino, fez uma excursão ao Brasil.
           Jogou no Rio de Janeiro e em São Paulo e venceu todas as partidas.  A última partida foi em Porto Alegre contra o Grêmio.  Os argentinos chegaram ao RS e  se consideravam os maestros.
          Logo no início da partida fizeram um a zero.  Ao final do primeiro tempo dessa difícil partida, torcedores e dirigentes do Grêmio foram até às arquibancadas e pediram a um atleta, que já abandonado a carreira,  que o mesmo entrasse no ataque tricolor. Ele atendeu aos pedidos e mudou completamente a partida:  Fez um gol e deu passe para outro gol.  Vencemos por dois a um. No dia seguinte o Correio do Povo publicou o seguinte título: “ Maestro em campo só havia Luiz Carvalho”.
           A partir deste momento, o nosso “ Rei da virada” passou a ser “ El Maestro”.
           Luiz Carvalho encerrou a sua carreira em um grenal em 1940, vencido pelo tricolor por quatro a dois.
          Nossa lenda, ainda, foi presidente do tricolor no biênio 74/75.
Artur Ferreira