Recanto Imortal

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terça-feira, 17 de maio de 2011

O QUE SOBROU DO GRENAL E O QUE VEM POR AI

AMIGOS IMORTAIS.

1. FATOS: Não nos preparamos para a LA. Parece que a direção não acreditava que nela iríamos chegar. Os reforços trazidos no máximo pode se dizer seriam razoáveis para banco. Lins, VP, são atletas muito abaixo das exigências de um clube grande e que aspira algo num campeonato sul americano. Não serviriam nem para a Sul Americana. E, se viu, nem para o Gauchão. A estes dois somou-se Rodolfo que era para ser a maior contratação de todas. Um fracasso. E perdemos Jonas, Paulão – disparado nosso maior zagueiro de então e até o Fábio Santos, pasmem, faz falta. Com este grupo somente o Gauchão estaria ao alcance. E esteve. Para falar somente de domingo tivemos 20 minutos de encerrar o campeonato. Mas não tivemos estofo para tal. O que se viu foi um time mais experiente que apitou o jogo e intimidou os mais jovens, coisa que o Índio fez o tempo inteiro, quase, com o Leandro. Não temos zaga, não temos lateral, não temos um n. 5 ( há anos ) e nos falta um líder. O último líder foi o Sandro Goiana. Com ele o Índio não faria o que fez com Leandro. Leandro jovem promissor, com rasgos de genialidade é ainda um menino. Se bem repararam o zagueiro do Inter colou e ameaçou ele o jogo inteiro. Índio, quase um ex jogador. Qualquer um sentiria em qualquer profissão. Experimentem colocar numa sala de audiência um velho e consagrado causídico contra um menino recém formado. Só não sente um gênio extraterrestre ou alguém de pedra. Que bom que Leandro não é nenhum nem outro. Este o panorama de um jogo em que amassamos o I em 20 minutos, o torcedor achou que tava pelada a coruja ( nem me falem em coruja ) gritou olé e...em Grenal isto é fatal. O I cresceu, equilibrou, tomou conta do jogo e....virou. Escrevi sobre isto ´JOGO PERIGOSO` uma semana antes dele. E deixei registrado com todas as letras: digo o que digo por velho não por ser mais sábio que ninguém. Quem trabalhou lá dentro, quem conviveu com a boleirada, sabe disto, é obrigação. Não deu outra. Lembrei disto após o jogo, alguém falou em oportunismo: pedi para que lê-se o texto; oportunismo é profetizar o acontecido. Escrevi uma semana antes. Nada disto, era receio mesmo, receio de que acontecesse o que aconteceu. E aconteceu. E vi isto claramente no primeiro grito de olé: eu sabia, aquilo teria preço. No final a patética kidiabada de um goleirinho absolutamente comum e o reconhecimento do Presidente daquilo que todos sabíamos: É EVIDENTE QUE PRECISAMOS DE REFORÇOS. Puxa vida, sete meses e dois campeonatos perdidos para termos esta declaração que vem introduzida pelo vocábulo: EVIDENTE. Bem, antes tarde do que nunca. Diria mais, precisamos revisar a preparação física. O calendário foi ruim o ano inteiro para todo mundo, mas o Grêmio entupiu,de novo, o depto. Médico de aleijões. A pré libertadores não serve de desculpa, enfrentamos um time inexistente é que só é mais conhecido que o Cerro, de um lugar que nunca se ouviu falar de nenhum deles. Temos que revisar conceitos, internos e externos. Lembro-me de um ano que batemos o recorde mundial de partidas jogadas sendo que num dia só tivemos 3 ( três ), isto senhores, jogamos 3 partidas numa tarde só –não perdemos nenhuma e havia leitos disponíveis na enfermaria. Não essa não, vamos procurar outra explicação para esta montanha de lesões. Andei, também, visitando os blogs tricolores do ano passado e tudo que se dizia de ruim daquele ano este ano foi repetido em dobro, pelos mesmos que dispararam fogo. Aonde vamos assim ? As pessoas disparam de tudo em períodos eleitorais. Pra que ? Pois este ano estamos até aqui, piores do que ano passado. Infelizmente. E duvido do Gremismo de quem gosta disto ou de quem se importa pouco ou de quem pouco faz para alterar este quadro !


2. COMO ESTAMOS ? Pois é, como vamos ? A meu juízo o Brasileirão é mais difícil que a LA, embora ele se dispute sozinho, não há o Gauchão. Vamos para o primeiro jogo sob o desastre Grenal, o que é mais dramático do que para o adversário que embora também tenha perdido a decisão do campeonato deles havia, antes disto, derrubado seu grande inimigo: aparentemente vem menos pressionado. Mas são dois times feridos, mordidos, e temos ao lado nosso o único apoio que nunca falta. A nossa torcida que por sinal como há muito eu não via saiu cabisbaixa, tetricamente silenciosa do Olímpico como quem diz: até quando ? Não sei aonde vamos. Pelo menos caiu a ficha do Presidente e se ele entendeu, por fim, que EVIDENTE QUE PRECISAMOS DE REFORÇOS é possível que já esteja trabalhando neles. Agora é bem mais difícil do que lá em dezembro, quando tínhamos a pré temporada, havia mais disponibilidade de mercado, enfim, não temos escolha, é ACREDITAR e ACREDITAR. Vivemos à espera de reforços: que venham finalmente.

3. UNIDADE. Há um desencontro impressionante nas lideranças políticas do clube, entre os grupos, e entre aqueles que fazem ou poderiam fazer uma unidade que cada vez se distancia mais. Parece que não aprendemos a lição do inimigo. O adversário passou 30 anos sem ganhar nada, até apareceu alguém que deu um soco na mesa e mandou parar o bonde. E parou. Arrumaram-se política e administrativamente. Pois é. Do nosso lado há um destilar de raiva misturado com um ódio incompreensível que feito uma metralhadora anônima gira para todos os lados o seu ´ratatatá`. Entre os originais desfilam fakes desaforados que ofendem graciosa e violentamente as pessoas, valentes dos teclados, chamando-as de tudo com humilhantes expressões que representam muito mais um problema patológico do seu mentor – e dos graves – do que um desabafo, natural passível de compreensão: e o que é pior, alguns que se pode notar claramente que, apesar de ´lambaris`, estão muito próximos dos acontecimentos. Servem para os do passado e para os do presente, quiçá para os do futuro. Ronda também uma paranóia defensiva difícil de conviver: se o cara critica a direção ... pronto vem uma avalanche (não a da geral) de pedras e reprimendas. Se o cara elogia, pronto, é um oficialista puxa saco que quer cargo. É possível conviver com a critica e com o elogio sem adjetivação ? Bem se alguém não entendeu isto então, me desculpa, mas o lugar deste alguém debater e ou prosseguir passa longe do futebol. Não se constrói nada convivendo com estes dois fogos cruzados. .

4. PARA ONDE VAMOS ? Espero que, no futebol, o Presidente, caída a ficha, arrume a casa. Dá tempo, dá para arrumar, e se ele quiser capacidade não lhe falta. Que cobre dos seus comandados resultados breves e se não der certo que corte na própria carne para que as coisas se ajeitem. O rumo do futebol não é fácil de achar, ao menos agora, ali, para este Brasileirão que se aproxima. O rumo político este sinceramente eu não sei. Só espero que as pessoas tenham consciência de que o mal disto pode nos levar aos 30 anos de jejum que o adversário experimentou. Nos falta um patrono !

Boa semana a todos e que possamos passar pelo Corinthians e quem sabe encaminhar algo melhor para nós neste ano que começou tão desastrado. Se já passamos situações piores do que esta ? A mim não serve de consolo. O que me serve de consolo é que ao contrário do Barão de Itararé penso que sempre se pode melhorar o que está mal e isto é OBRIGAÇÃO e DEVER da direção. Que melhore, e logo.


Carlos Josias Menna de Oliveira