Recanto Imortal

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quarta-feira, 27 de abril de 2011

A TESE DO EXTERMÍNIO MATA O GRÊMIO. MOMENTO DE REFLEXÃO

AMIGOS IMORTAIS

Desde o ano 2000 duas correntes se devoram no Grêmio. Uma querendo exterminar a outra. Este clima tem desfecho lógico, nunca nenhuma delas - corrente/tese - ganha nada relevante, alguns míseros gauchões, uma Copa do Brasil e um título da 2a divisão em 11 anos. Isto me parece evidente e cada vez mais comprovado. A varredura atinge também as conquistas. Na década de 70 não vencíamos absolutamente nada. Eles foram octa e tri brasileiro. Em meio a isto surgiu um Dourado que terminou o Olímpico interrompeu a série deles e nos fez grande ganhando o Brasileiro. Logo a seguir surgiu um Koff que nos fez Americanos e Mundiais, pioneristicamente. Nem dá para contar os títulos deste período de tantos que foram. Se quisermos voltar a ser o que éramos terá que surgir um outro Dourado e ou um outro Koff. Não vejo nas grandes lideranças de hoje alguém que não siga nossa trilha autofágica e se intenções íntimas nelas existem, o entorno obstaculiza a prática. Os últimos entraves políticos foram muito claros nisto. Como sair deste brete ? Somente alguém que se imponha, e muito, que seja decidido ao extremo, a ponto de cortar na própria carne a ´resistência`, pode promover a pacificação no clube. Como exatamente isto se daria ? Francamente eu não sei, mas tenho convicção que sem isto não vamos a lugar nenhum. Quem seria o messias ? Também não sei, só sei que não vejo nos nomes conhecidos alguém capaz disto - sempre numa opinião muito pessoal e com todos os riscos dela, tais como o de cometer injustiça, o de me esquecer de alguém, sem contar o risco sempre presente de ferir suscetibilidades, com os quais eu francamente a estas alturas não mais me importo porque estou vendo o Grêmio cada vez ingressar mais profundamente num caos político e cavar seu próprio poço. Sei que tem de ser alguém que esteja realmente comprometido com o clube, e com o ideário dos seus fundadores. E vou insistir no tema: nem que tenha que cortar na própria carne, alguém que diga vamos assim e quem não quiser assim por favor que pegue a sua escova de dentes e saia. Claro, eu sei, futebol é dinâmico, cíclico, lida-se muitas vezes com o imponderável .... Eles podem fracassar ali ali ali, nós podemos vencer o campeonato, e ai tudo se ajeita ... um pouco ..... uma bonança passageira como a nuvem do Hermes Aquino. O atual Presidente Odone podia ser este o Cara? Não é o que fez nos últimos episódios políticos do clube. E não vejo nele indícios de mudança até porque tal qual está posto o cenário atual a mudança não depende somente dele, depende do ´entorno`, interior e exterior..... Se isto ocorrer. Mas, sabe-se lá, tudo muda, tudo anda, até a fila....se isto ocorresse, se Deus fosse tão grande que pudesse nos abençoar .... eu enviaria uma mensagem astral a Lennon dizendo que o SONHO NÃO ACABOU. Até lá vamos viver muitas emoções e de esporádicos episódios épicos como a Batalha dos Aflitos, que se fortalecem a mística da imortalidade e da tradição da camisa não altera o fato de sua eventualidade: as epopéias não acontecem todas as quartas e domingos. Que os Deuses do futebol nos abençoe só assim...mas eu NUNCA DEIXO DE ACREDITAR ANO GRÊMIO.
OBS. PRECISO REGISTRAR QUE A IDÉIA DESTE TEXTO PARTE DE UMA CONVERSA REFLEXIVA COM O AMIGO DO PEITO NESTOR HEIN CONSELHEIRO DO CLUBE.

Carlos Josias Menna de Oliveira

Entrevista com Evandro Krebs


Primeiramente gostaria de agradecer ao Evandro Krebs, em nos dar a entrevista, muito obrigado

1) Como surgiu seu amor pelo Gremio?
Sou gaúcho, natural de Cruz Alta. Nasci no dia 25 de dezembro de 1959 no seio de uma família de gremistas rodeado por todos os lados. Por volta dos quatro anos de idade ganhei o primeiro rádio do meu pai - e virei radiomaníaco - para acompanhar os jogos do Grêmio. Lembro, como se fosse hoje, de estar ouvindo a final do heptacampeonato gaúcho de 1968, meu primeiro título e registro inesquecível da primeira grande emoção como Gremista. Alí já nascia este amor imortal.

2) Como e quando surgiu o projeto Arena?
Foi no 2º semestre de 2006, numa das tantas reuniões estratégicas do Grêmio na sede do Clube dos 13, quando o Presidente Fábio Koff, analisando os novos cenários do futebol, destacou que uma das grandes oportunidades que se apresentava era para a construção de um novo estádio, nos moldes das Arenas européias. Posteriormente, no momento em que o Presidente Odone relutava em concorrer à reeleição, o Presidente Koff o desafiou para que comandasse o Grêmio na construção de sua nova Arena.

3) O que você espera do atual time do Gremio?
Aprendi, como Gremista, que tudo aquilo que se pode esperar de um time do Grêmio é pouco, imprevisível. E tendo passado pelo departamento de futebol aprendi a valorizar virtudes e minimizar defeitos. Ser gremista é não ter limites para sonhar. Nosso atual time tem carências, mas gosto muito de uma equipe que tenha na sua base jogadores formados no próprio clube, como hoje, e um treinador com a cultura vencedora e competitiva do futebol gaúcho, como o Renato. Eu sonho sempre em poder voltar a conquistar o Brasil, a América e o Mundo.

4) A Arena ficará pronta nos prazo estipuado entre a OAS e a Gremio Empreendimentos?
Tive a honra e o privilégio de ser conselheiro da Grêmio Empreendimentos na gestão 2008-2010, quando assumimos o desafio de transformar um sonho em realidade, um projeto virtual numa obra fantástica de engenharia. Sob o comando do Presidente Adalberto Preis, trabalhamos muito e entregamos o bastão aos atuais gestores com o sentimento e o orgulho do dever cumprido. Acredito que a Arena tenha todas as condições para ficar pronta, conforme o cronograma estabelecido. Seguindo o ritmo, teremos uma nova casa no ano de 2013.

5) Qual o seu ponto de vista em relação ao que a imprensa vem falando do Gremio na mídia?
Algumas vezes sinto falta de uma maior independência e isenção, desprovida de outros interesses que não sejam o da simples informação. Mas também não gosto de patrulhamento e, dentro deste espírito, posso até não concordar, mas respeito o pensamento livre da imprensa sobre as coisas do Grêmio. Quando desenvolvemos o primeiro planejamento estratégico do clube, em 2003, uma das maiores fraquezas da instituição era a comunicação. Melhoramos muito de lá para cá, mas ainda temos grandes desafios a trabalhar nesta área.

6) Qual foi a principal conquista do Gremio, que você mais comemorou?
O título de Bi-Campeão da América, no empate de 1x1, gol do Dinho, contra o Nacinal, em Medellin, no ano de 1995, é um dos tantos jogos inesquecíveis. Eu estava lá, dei a volta olímpica, como também estava em 1977, quando invadi o campo depois do gol do André Catimba e a retomada da hegemonia na aldeia. Guardo com muito carinho a lembrança da Invasão de Criciúma, em 2003, quando ao lado do amigo Saul Berdichevski, do jovem treinador Adilson Batista, de uma comissão técnica de altíssimo nível e um grupo de jogadores que com talento e bravura superaram todas as dificuldades que o clube enfrentava, resgatamos a dignidade de um time que chegou a estar dez pontos atrás do penúltimo colocado e mantivemos o Imortal Tricolor na série A do futebol brasileiro. Mas é impossível falar de Grêmio e não lembrar de 1983, do jogo épico contra o Estudiantes, em La Plata (que luta para conseguir sair vivo do estádio!), a final de Tokio contra o Hamburgo, os gols do Renato e o Campeonato Mundial.

7) Em que gestão você começou a trabalhar no Gremio?
Sou sócio do Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense, desde 1976, e atuei como Conselheiro no período 1989-2010. Em 1987, convidado pelo Renato Moreira e o Cacalo, iniciei minha participação como dirigente do Clube, tendo trabalhado, desde então, nas gestões dos Presidentes Paulo Odone de Araújo Ribeiro (1987-1990), Rafael Bandeira dos Santos (1991-1992), Fábio André Koff (1993-1996), Luiz Carlos Silveira Martins (1997-1998), Flávio Obino (2003) e Duda Kroeff (2009). Fui Diretor Jurídico, como Perito Assistente, Diretor de Administração e Diretor de Patrimônio. Do período 1993 a 1998, nas gestões dos Presidentes Koff e Cacalo, quando trabalhei de forma ininterrupta, guardo 14 faixas de títulos conquistados: Gauchão, Copa do Brasil, Brasileirão e Libertadores da América, cuja contribuição para alcançá-las, modestissima, é verdade, muito me envaidece de ter prestado. Naquele época, Gauchão era cafezinho, enquanto o banquete ficava por conta do Bi da América e do Vice Mundial. Em 2003, ano do centenário do Grêmio, exerci os cargos de Diretor de Planejamento Estratégico, Diretor do Quadro Social e Diretor de Futebol. De 2004 a 2010, fui membro da Comissão de Planejamento Estratégico do Conselho Deliberativo, tendo também acumulado as funções de Relator. Em 2009, atuei como Assessor da Presidência. Por último, Conselheiro da Grêmio Empreendimentos no desenvolvimento do Projeto Arena na gestão 2008-2010.

8) No seu ponto de vista o que estás achando do trabalho do Renato à frente do Gremio?
Na condição de torcedor tenho o Renato como um dos meus ídolos. Como ex-dirigente, há muito tempo venho observando a qualidade do trabalho deste jovem treinador. Todos os times treinados pelo Renato até hoje sempre apresentaram algumas qualidades diferenciadas: organização e disciplina tática, espírito competitivo e ousadia. Sou um admirador do trabalho do Renato e deposito enorme confiança nos seus resultados.

9) Deixe uma mensagem para a torcida tricolor e para os leitores do Blog?
O Blog gremistasempre deve ser parabenizado por ser um canal diferenciado de comunicação do torcedor do Grêmio. Já percebo o alto nível de debate e o que para mim é imprescindível no futebol: respeito ao contraditório, à pluralidade de opiniões e à história de um clube campeão do mundo. Todos nós, gremistas, temos que ter o compromisso pela busca da unidade e convergência institucional. Lutar para que o Grêmio seja um clube cada vez mais democrático, moderno e vencedor.